BPI vê “grande dividendo” na Sonae Capital após venda do loteamento Efanor por 30 milhões
Depois de ter vendido o loteamento Efanor por 30 milhões, Sonae Capital tem margem para distribuir "grande dividendo" no próximo ano, dizem analistas do BPI CaixaBank.
Os analistas do BPI CaixaBank antecipam um “grande dividendo” na Sonae Capital no próximo ano, isto na sequência da venda do loteamento Efanor por 30 milhões de euros que foi anunciada esta quinta-feira.
“Estamos a avaliar o loteamento Efanor em 30 milhões de euros e por isso esta venda não deverá ter influência na avaliação que fazemos da Sonae Capital”, começa por dizer aquele banco de investimento. “Ainda assim, isto é uma venda relevante do ponto de vista do cash flow, que deverá permitir à empresa uma maior desalavancagem do seu balanço enquanto dá maior apoio a um potencial grande dividendo para ser distribuído em 2019“, sublinham os analistas do BPI.
No âmbito do seu plano de alienação de ativos não estratégicos, a Sonae Capital anunciou esta quinta-feira a venda do “loteamento Efanor”, em Matosinhos, por 30 milhões de euros, à sociedade imobiliária Grandavenue 72. Os analistas do BPI consideram que esta transação é “um marco relevante” no plano de venda de ativos da empresa liderada por Miguel Gil Mata, depois de em junho passado ter assinado a venda da UNOP 3, em Tróia, por 20 milhões de euros.
O BPI lembra que o histórico recente da Sonae Capital na distribuição de dividendos: deu 15 milhões aos acionistas em 2018, tendo distribuído 25 milhões em 2017 e outros 15 milhões em 2016.
Sonae Capital em queda
Com o preço alvo fixado nos 1,35 euros, o banco diz ainda que continua a ver valor na Sonae Capital, projetando um bom momento devido “às dinâmicas favoráveis no turismo e imobiliário”.
A Sonae Capital detinha, no final de setembro de 2018, ativos imobiliários no valor de 420,5 milhões de euros. Nos primeiros nove meses do ano, registou prejuízos de 6,31 milhões de euros.
As ações estão a desvalorizar esta sexta-feira cerca de 0,7% para os 0,763 euros. Acumulam uma desvalorização de 8% desde o início do ano.
Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.
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