Angola não assusta. BCP e Galp puxam pela bolsa de Lisboa
A bolsa nacional iniciou a semana em terreno positivo, com o BCP e a Galp Energia a darem fôlego ao PSI-20, apesar de Angola estar a avaliar sair do capital das duas cotadas lisboetas.
A praça bolsista nacional estreou-se na semana com o pé direito, com o BCP e a Galp Energia a darem fôlego ao PSI-20, apesar de Angola estar a avaliar sair do capital das duas cotadas lisboetas. Na Europa, o sentimento também é positivo, com os principais índices bolsistas em alta.
O PSI-20 iniciou a sessão a ganhar 0,41%, para os 4.934,25 pontos, com a grande maioria das suas cotadas com sinal positivo.
O índice está a ser suportado pelo avanço dos títulos do BCP e da Galp Energia que parecem passar ao lado da perspetiva de saída da Sonangol do respetivo capital. Sem adiantar data nem prazo, o presidente de Angola admitiu em entrevista concedida ao Expresso ser essa a intenção.
“O Executivo já anunciou que a Sonangol deve retirar-se de grande parte dos negócios e das participações em que está envolvida e que não têm muito que ver com o seu core business“, justificou João Lourenço. A Sonangol detém uma posição de 14,87% do capital social do banco Millennium BCP. Já a posição indireta na Galp, através da participação da Esperaza na Amorim Energia, é de 15,75% do capital.
As ações do banco liderado por Miguel Maya valorizam 0,61%, para os 24,80 cêntimos. Por sua vez, as ações da Galp somam 0,71%, para os 14,965 euros. A petrolífera também acompanha a valorização das cotações do “ouro negro”. O preço do barril de Brent está a valorizar 0,84%, para os 67,32 dólares no mercado londrino.
A puxar pelo rumo do PSI-20 estão também as ações da Nos e da Navigator. Os títulos da telecom valorizam 1,38%, para os 5,155 euros no dia em que é sabido que as operadoras de telecomunicações se preparam para aumentar preço no início do próximo ano. No caso da papeleira, regista-se uma subida de 0,87%, para os 3,948 euros dos seus títulos.
Em queda, sobressai a Pharol, cujos títulos desvalorizam 1,61%, para os 17,06 cêntimos.
Contudo, a EDP Renováveis é o principal entrave a ganhos mais acentuados do índice lisboeta. As suas ações recuam 0,65%, para os 7,695 euros.
(Notícia atualizada às 8h25 com mais informação)
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