Início do ano letivo leva a diminuição de quatro mil funcionários públicos

Em julho, havia 671.082 funcionários públicos. Administração central cortou, enquanto os municípios contrataram no terceiro trimestre do ano.

O emprego nas administrações públicas caiu para 671.082 postos de trabalho, no fim do terceiro trimestre do ano. A mudança do ano letivo é a razão para a quebra de mais de quatro mil de funcionários públicos, em comparação com o segundo trimestre de 2018. Esta é a primeira diminuição no número total em mais de um ano e três meses.

Em comparação com o final de junho, o emprego nas administrações públicas diminuiu 4.045 postos de trabalho, ou seja 0,6%, “em resultado da quebra do emprego da Administração Central (menos 6.505 postos de trabalho correspondente a uma variação de -1,3%)”, de acordo com a Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP), divulgada esta sexta-feira.

Os Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior apresentam o maior contributo para a quebra de emprego (menos 7.050 postos de trabalho no conjunto), “refletindo a atividade de mudança de ano letivo com os processos de colocação dos docentes contratados nos estabelecimentos de ensino básico e secundário e de ensino superior e dos técnicos superiores para as atividades de enriquecimento curricular (AEC) no ensino básico e secundário, geralmente ainda a decorrer no final do terceiro trimestre”.

Administração Local contratou mais

Já no Ministério da Saúde, a redução no emprego refletiu a mudança de estatuto do Centro Hospitalar do Oeste, que passou de Instituto Público para Entidade Pública Empresarial integrada no conjunto do Setor Empresarial do Estado.

Em sentido contrário, verificou-se um aumento trimestral do emprego na Administração Local (2,1%). Os municípios empregaram mais 1.878 funcionários, devido essencialmente ao crescimento dos “postos de trabalho ocorrido nas carreiras de assistente operacional, assistente técnico e técnico superior, em consequência do processo de regularização extraordinária de vínculos precários na Administração Local”.

Face ao período homólogo, o emprego no setor das Administrações Públicas aumentou cerca de 1,6%, o que representa um aumento de 10.365 postos de trabalho.

Remuneração média nos 1.710 euros

O valor da remuneração base média mensal dos trabalhadores a tempo completo no setor das administrações públicas situava-se em cerca de 1.461,6 euros. O montante corresponde a uma variação global média de menos 0,2% em relação ao mês de referência do trimestre precedente (abril).

Na comparação homóloga, registou-se uma subida de 0,2%, “por efeito conjugado da entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios, da atualização do valor da Retribuição Mínima Mensal Garantida e da aplicação do processo faseado de descongelamento de carreiras, progressões e promoções”, de acordo com a síntese.

O ganho médio mensal nas administrações públicas foi estimado em 1.710,1 euros, indiciando uma variação global no trimestre de 0,3%, e uma variação homóloga de 1,4%, pelos mesmos motivos referidos para a remuneração base média mensal, a que acresce o aumento do subsídio de refeição.

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