Blackstone e KKR queriam salvar o Banco Espírito Santo
De acordo com o livro "A Mentira - A história não contada dos bastidores da resolução que acabou com o BES", estes dois investidores privados estavam interessados em salvar o BES da rotura.
Há cerca de quatro anos, quando o Banco Espírito Santo (BES) faliu, havia dois interessados em salvá-lo. A história é contada no livro do ex-jornalista João Gabriel, que revela que a Blackstone e a KKR estavam dispostas a viabilizar o banco, através de reforços de liquidez, avança o Correio da Manhã. (acesso pago) e o jornal i (acesso pago).
É no capítulo VIII do livro “A Mentira — A história não contada dos bastidores da resolução que acabou com o BES”, que João Gabriel descreve uma reunião do conselho de administração do BES para discutir uma injeção de capital da Blackstone de, pelo menos, dois mil milhões de euros. No entanto, isso acabou por não acontecer devido ao travão dos franceses do Crédit Agricole que exigiram que essa ação fosse aprovada pelo Banco de Portugal (BdP).
A proposta acabou por ser enviada à instituição liderada por Carlos Costa, mas a Blackstone exigia “a existência de uma cobertura para um montante de perdas indeterminado”, algo que o BdP não podia aceitar.
Para além da Blackstone, outra interessada era a KKR, uma empresa de private equity norte-americana. Esta reuniu-se com Amílcar Morais Pires, antigo administrador do BES, para saber qual era a situação do banco. O objetivo da KKR era contactar o BdP para perceber as suas intenções, mas este contacto nunca chegou a acontecer, diz o Correio da Manhã.
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