Têxtil soma e segue. Em 2017 investiu 365 milhões de euros
A indústria têxtil tem motivos para sorrir. Ao bom comportamento das exportações que, em 2017, registaram um valor recorde, há que juntar o maior investimento feito desde, pelo menos, 2009.
O setor têxtil continua na senda dos bons números. E 2017 parece ter sido um ano particularmente importante para a indústria. Depois de ter registado um recorde absoluto ao nível das exportações ao atingir os 5.237 milhões de euros, o setor fechou o ano com o maior volume de investimento registado desde, pelo menos, 2009, atingindo os 365 milhões de euros.
Paulo Vaz, diretor geral da ATP, em declarações ao ECO salienta a importância deste indicador. “Este número é verdadeiramente motivador e demonstrativo da capacidade do setor. Estamos a falar de um investimento em formação bruta de capital fixo de 365 milhões de euros, num ano, e sobretudo num setor que tem vindo, ano após ano, a expandir-se”.
Este número é verdadeiramente motivador e demonstrativo da capacidade do setor. Estamos a falar de um investimento em formação bruta de capital fixo de 365 milhões de euros, num ano, e sobretudo num setor que tem vindo, ano após ano, a expandir-se
Para Paulo Vaz “este indicador, que está agora a ser apurado pela ATP, é ainda um excelente drive para o futuro porque demonstra a vitalidade da indústria”.
O setor, que viveu um ano recorde a nível de exportações em 2017, regista um crescimento de 2,1% de janeiro a setembro de 2018, para um total de 3.996 milhões de euros. O vestuário continua a ser a categoria com maior peso, atingindo os 2389 milhões de euros, no mesmo período, enquanto que o têxtil (excluindo o têxtil lar) cifra-se nos 1.063 milhões de euros, e os têxteis-lar alcançaram os 544 milhões de euros.
Nos principais destinos, a tendência mantêm-se inalterada, com Espanha a absorver a “fatia de leão” dos produtos portugueses (32%), seguida da França com 12%, e da Alemanha, com 9%.
Porém, quando se trata dos maiores crescimentos em valor absoluto, o destaque vai para Itália que, nos primeiros nove meses do ano, registou um acréscimo de 61,5 milhões de euros, seguida da Holanda com 21 milhões de euros e China com 19,3 milhões de euros.
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