Mais de 150 “super ricos” compraram casas de mais de 20 milhões
No ano terminado em agosto de 2018, as pessoas mais ricas do mundo gastaram, em conjunto, 6,6 mil milhões de dólares em 153 casas, que foram, cada uma, vendidas por mais de 25 milhões de dólares.
Mais de 150 casas por todo o mundo foram vendidas por, pelo menos, 25 milhões de dólares (o equivalente a perto de 22 milhões de euros) ao longo do último. A conclusão é da agência imobiliária britânica Knight Frank, que atribui este movimento à “criação implacável de riqueza privada”.
Segundo o relatório desta imobiliária, durante o ano terminado em agosto de 2018, as pessoas mais ricas do mundo gastaram, em conjunto, 6,6 mil milhões de dólares em 153 casas, que foram, cada uma, vendidas por mais de 25 milhões de dólares. Ao todo, a Knight Frank identifica 17 mercados que podem ser descritos como de “ultra luxo” — nestes mercados, foram feitas pelo menos três transações imobiliárias de valor superior a 25 milhões de dólares, ao longo dos últimos três anos.
Hong Kong é o mais luxuoso destes mercados. Nesta região, foram vendidas 47 casas por mais de 25 milhões no ano passado. Nova Iorque surge em segundo lugar, com 39 transações, e Londres, que em 2015 liderava este ranking, está agora em terceiro, com 38 vendas. A justificar esta queda da capital britânica estão um aumento de impostos e as preocupações dos investidores em torno do Brexit.
Estas três cidades são líderes “incontestados” do ranking dos mercados imobiliários mais luxuosos, mas a tendência é de proliferação por todo o mundo. “A criação implacável de riqueza privada a nível global, ao longo da última década, fomentou o crescimento dos mercados residenciais ultra luxuosos“, aponta Liam Bailey, responsável de investigação da Knight Frank, citado pelo The Guardian.
Num ranking que não conta com Portugal, o top 6 é fechado por Singapura, Los Angeles e Sydney, embora com um número de transações que fica muito abaixo daqueles que são registados pelas três primeiras cidades.
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