Revista de imprensa internacional

  • Guilherme Monteiro
  • 17 Dezembro 2018

O Brexit continua a dar que falar. Aumentam as vozes a pedir um segundo referendo, mas May rejeita-o. O primeiro-ministro francês garante que o compromisso com as contas públicos é para manter.

O Brexit continua a dar que falar. Há cada vez mais vozes a pedir um segundo referendo, como é o caso do antigo chefe de Governo, Tony Blair, que defende que, no atual contexto, se deve avançar para uma consulta popular. A primeira-ministra britânica rejeita e diz que seria uma quebra de confiança com os eleitores. Do outro lado do Atlântico, o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, descartou a pena de morte no país.

Sky News

Primeira-ministra britânica rejeita segundo referendo

A primeira-ministra britânica, Theresa May, continua a resistir a um segundo referendo à saída do país da União Europeia. O antigo chefe de Governo, Tony Blair, é uma das vozes mais recentes a defender uma segunda consulta popular “caso nenhuma das outras opções resulte”. Declarações vistas por May como “um insulto ao cargo que Blair já exerceu e às pessoas que ele serviu”, acusando-o de tentar “sabotar” as negociações. A primeira-ministra britânica defende que uma segunda consulta popular levaria a uma quebra de confiança dos britânicos. Leia a notícia completa na BBC News (acesso livre, conteúdo em inglês).

Corriere Della Serra

Governo italiano em linha com a Comissão Europeia: acordo para 2,04% de défice

O Governo italiano vai mesmo ceder a Bruxelas e apresentar medidas para baixar o défice para 2,04% do Produto Interno Bruto (PIB). Depois de uma reunião entre o ministro de economia e os vice-presidentes e líderes dos partidos que compõem o governo, Luigi di Maio (Movimento 5 Estrelas) e Matteo Salvini (Liga), que acabou já de madrugada, o presidente do Governo, Giuseppe Conte, anunciou “acordo sobre todos os pontos”. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

Les Echos

Primeiro-ministro francês: compromissos com contas públicas são para continuar

Uma semana depois dos anúncios do presidente Emmanuel Macron, que podem atirar o défice francês para 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o primeiro-ministro francês, Eduard Philippe, garantiu que o objetivo continua o de ser “cumprir os compromissos” nas contas públicas. Philippe explicou que o valor do défice, que anteriormente estava previsto para 2,8%, pode ser contido devido aos esforços para reduzir gastos do Estado e através da suspensão dos cortes de impostos sobre as empresas. Juntas, as medidas totalizam cerca de quatro mil milhões de euros. Leia a notícia completa no Les Echos (acesso pago, conteúdo em francês).

Estadão

Presidente eleito do Brasil rejeita pena de morte no país

O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, deixou a garantia de que a pena de morte não vai fazer parte da sua agenda de Governo e que não pretende sequer propor qualquer debate para um eventual restabelecimento. Numa publicação através da rede social Twitter, Jair Bolsonaro lembrou ainda que a Constituição brasileira impede a possibilidade de aplicar a pena capital no Brasil. A polémica estalou depois do deputado e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, ter defendido a realização de um referendo para o regresso da pena de morte ao país.

Leia a notícia completa no Estadão (acesso livre).

Bloomberg

Malásia vai processar o Goldman Sachs

A Malásia vai avançar com um processo criminal sobre o banco norte-americano Goldman Sachs. O país acusa a instituição de ter emitido comunicados falsos e enganosos sobre três emissões num total de 6,5 mil milhões de dólares. O Governo promete pedir multas avultadas, além dos 2,7 mil milhões de dólares desviados no escândalo do fundo 1MBD. O fundo soberano está a ser investigado por alegados movimentos de lavagem de dinheiro, irregularidades financeiras e corrupção. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

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