Volkswagen despede 30 mil trabalhadores
A fabricante alemã chegou a acordo com a comissão de trabalhadores. Em 10 anos, a marca pretende dispensar 30 mil colaboradores e transitar para a produção de veículos elétricos.
A Volkswagen chegou a acordo com os trabalhadores para despedir 30.000 pessoas. A comissão de trabalhadores e a administração da marca estavam em negociações há vários meses. Esta sexta-feira o conselho de supervisão reúne-se para aprovar as novas medidas de contenção de custos.
A maior fabricante de automóveis da Europa pretende dispensar 30.000 trabalhadores nos próximos 10 anos. O corte na despesa é de 3,7 mil milhões de euros e é crucial depois das fraudes levadas a cabo pela Volkswagen, que admitiu adulterar as emissões dos veículos a diesel nos testes de controlo. A polémica fez com que a marca perdesse, pelo menos, 18,2 mil milhões de euros entre reparações e multas.
Por outro lado, a marca está a transitar para o mercado dos carros elétricos e, de acordo com o diretor de Recursos Humanos da empresa alemã, Karlheinz Blessing, a produção e montagem dos motores elétricos exige menos trabalhadores. Ainda assim, de acordo com a Bloomberg, a Volkswagen deverá ter de contratar nove mil colaboradores no futuro para estes novos projetos.
(Notícia atualizada às 9h33 com a correção do número de trabalhadores despedidos pela Volkswagen: em vez de 23 mi serão 30 mil)
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