Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 28 Dezembro 2018

Fim do shut down parcial nos EUA vai a votos novamente a 2 de janeiro. E Parlamento britânico pode aprovar acordo de May se solução de backstop for temporária.

A paralisação parcial do governo norte-americano vai prolonga-se pelo novo ano. A falta de acordo entre republicanos e democratas levou o Senado a decidir por unanimidade adiar a reunião até segunda-feira e retomar a análise da lei orçamental em 2 de janeiro. Já no Reino Unido, o minsitro dos Negócios Estrangeirtos está confiante que o Parlamento aprovará o acordo de saída de Theresa May, basta garantir que a solução de backstop na fronteira com a Irlanda do Norte é temporária. E umresponsável da Segway-Ninebot garante que as start-ups de partilha de scooters elétricas, incluindo a Bird e a Lime, “não são negócios sustentáveis”.

CNBC

Republicanos e democratas falham acordo para pôr fim ao shut down parcial nos EUA

As negociações entre democratas e republicanos para acabar com a paralisação parcial (shutdown) do Governo federal dos Estados Unidos fracassaram esta quinta-feira, continuando na próxima semana. Depois de apenas alguns minutos num hemiciclo quase vazio, o Senado decidiu por unanimidade adiar a reunião até segunda-feira e retomar a análise da lei orçamental em 2 de janeiro. O Presidente norte-americano, Donald Trump, recusa aprovar um projeto de orçamento preparado pelo Congresso se não integrar o financiamento de um muro na fronteira com o México, no valor de cinco mil milhões de dólares. A oposição democrata, que recusa votar este artigo do projeto, propõe alocar 1,3 mil milhões de dólares para melhorar o sistema de vigilância na fronteira. Sem orçamento, muitos ministérios e agências governamentais fecharam as portas no sábado de manhã, deixando cerca de 800.000 funcionários em licença sem vencimento ou, em serviços considerados essenciais, forçados a trabalhar sem remuneração em pleno período de festas. Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre/ conteúdo em inglês)

Cinco Días

Negociação de ações do Dia suspensa em Espanha

O regulador dos mercados financeiros em Espanha suspendeu a negociação das ações da retalhista Dia, “enquanto são divulgadas informações relevantes sobre a entidade”. Na última sessão, os títulos dispararam mais de 22%, registando a maior valorização de sempre. Em causa estão especulações sobre um acordo bancário em curso para o refinanciamento da empresa, com 200 milhões em linhas de liquidez para fornecedores. Também estará em cima da mesa a possível emissão de dívida de longo prazo com vista a um aumento de capital. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Reuters

Acordo para o Brexit de May pode passar no Parlamento, diz ministro dos Negócios Estrangeiros britânico

O acordo de Theresa May para o Brexit poderá ser aprovado pelo Parlamento britânico, se a União Europeia (UE) garantir que a solução de backstop na fronteira com a Irlanda do Norte é temporária, declarou Jeremy Hunt, ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, esta sexta-feira. Para o ministro, o acordo de saída tem de deixar claro que o backstop tem um prazo definido. “Se [o backstop] for temporário, o Parlamento pode viver com isso”, disse Hunt à rádio da BBC. “Assim, podemos passar o acordo, podemos absolutamente”. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Folha de S. Paulo

Uruguai cresce há 15 anos, apesar da crise dos vizinhos

2018 está a chegar ao fim e as previsões indicam que o Uruguai volta a crescer 3,4%. Uma expansão económica que dura há 15 anos consecutivos, apesar de os países vizinhos — Brasil e Argentina — se manterem em crise e recessão. A inflação no país não ultrapassa a fasquia dos 7,5% e a taxa de desemprego os 6,8%. A justificar os números estão o direcionamento das exportações agropecuários, investimento em energia renovável, diversificação da produção, mas também o turismo. Leia a notícia completa na Folha de São Paulo (acesso livre).

FMI

Negócio das trotinetes elétricas não é sustentável

As start-ups de partilha de scooters elétricas, incluindo a Bird e a Lime, “não são negócios sustentáveis”, defende o vice-presidente do desenvolvimento global da Segway-Ninebot, em entrevista ao Financial Times. “A sustentabilidade do modelo de negócio autónomo é questionável”, diz Tony Ho. Tanto a Bird e Lime, tal como as concorrentes como a Uber e a Lyft, socorreram-se da Segway-Ninebot, sedeada na China, para obeter as muiras trotinetas que colocaram em dezenas de cidades em todo o mundo. A partilha de trotinetas elétricas tem sido uma das grandes modas tecnológicas em 2018, com as capitais de risco a investir mais de mil milhões de dólares nestas start-ups, nos últimos meses. A Segway-Ninebot, que é apoiada pela Xiaomi, Sequoia Capital e Intyel, tem beneficiado deste crescimento. Segundo Tony Ho, as vendas de trotinetes elétricas aumentou de 200 mil em 2017 para mais de um milhão em este ano. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Revista de imprensa internacional

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião