“Ponham a mão na consciência”. Cristas critica partidos que bloquearam comissão de inquérito à CGD
A líder do CDS-PP diz que há dois anos se poderia "ter feito ação significativa e oportuna" se a comissão de inquérito não tivesse sido bloqueada, e espera que a auditoria à CGD chegue ao Parlamento.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, critica os partidos que, há dois anos, bloquearam a comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) e indica que tem expectativas de que a auditoria feita ao banco deve “chegar ao Parlamento” para ser discutida oficialmente.
“Há dois anos podia-se ter feito ação significativa e oportuna” sobre as ações do banco público, refere Assunção Cristas, em declarações transmitidas pelas televisões, nas Jornadas Parlamentares do CDS. A líder partidária deixa o recado para que quem levou ao fim da comissão de inquérito “ponha a mão na consciência”.
Cristas acusa o PS, o BE e o PCP de “bloquear que os deputados tivessem acesso a lista dos grandes devedores da Caixa”, que agora aparecem na auditoria que ainda não é conhecida oficialmente mas que “está em todo o lado”. Para a líder do CDS, é necessário “descobrir toda a verdade”, para “garantir que não se voltará a passar”.
Foi divulgada uma versão preliminar da auditoria da EY aos atos de gestão da CGD no período de 2000 a 2015, datada de dezembro de 2017, que aponta para “importantes insuficiências” organizacionais que poderão ter contribuído para decisões pouco fundamentadas na concessão de crédito.
Este é um tema que o CDS vai abordar nos seis meses que restam de Parlamento, adianta Assunção Cristas, que promete que o partido irá “continuar a estar na linha da frente do escrutínio do Governo”.
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