ESI intima Pharol. Quer evitar prescrição de processo para reaver 750 milhões

A Espírito Santo International, que faliu em 2014, quer ser ressarcida em 750 milhões de euros pela Pharol. Para evitar que haja qualquer prescrição, a curadoria da ESI avançou com uma intimação judicial conta a empresa liderada por Palha da Silva. A Pharol mantém a posição de que não deve nada e, por isso, vai contestar.

Em comunicado enviado à CMVM, a Pharol “informa que foi intimada pela curadoria da ESI “como medida de precaução para interromper qualquer período de prescrição, tendo em vista uma eventual anulação de pagamentos de Notes efetuados pela ESI durante o mês de janeiro de 2014”.

“Esta intimação vem na sequência do referido pela Pharol em comunicado de 14 de novembro de 2017, respeitante a uma comunicação dos curadores da ESI na qual estes declaravam que a sociedade falida iria processar judicialmente a Pharol pedindo a condenação no reembolso de 750 milhões de euros“, lembra a empresa liderada por Palha da Silva.

Em reação a esta intimação da ESI, a “Pharol reafirma que não é devedora a qualquer título da ESI pelo que contestará a ação judicial” agora interposta.

A empresa que resultou da antiga PT diz que “exercerá todos os direitos disponíveis e adequados, visando a proteção dos stakeholders da Pharol, numa ação que a Sociedade reputa desprovida de fundamento”.