Juros da casa sobem para máximos de agosto de 2016
A taxa de juro implícita no crédito da casa acelerou em janeiro pelo segundo mês consecutivo. Nos contratos mais recentes, a tendência foi contrária, com a taxa média a baixar pelo segundo mês.
Os juros do crédito da casa voltaram a acelerar no primeiro mês de 2019. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro média do crédito à habitação fixou-se em 1,054%, a fasquia mais elevada em quase dois aos e meio.
“A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação aumentou 0,1 pontos base em janeiro de 2019 quando comparado com o mês anterior, para 1,054%”, dá nota o organismo público de estatísticas. Trata-se do segundo mês consecutivo de subidas, após uma queda em novembro, com a taxa de juro média da globalidade dos contratos de crédito à habitação a fixar-se no valor mais elevado desde agosto de 2016.
“Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu para 1,282%, menos 14,2 pontos base do que o observado em dezembro de 2018″, especifica o INE relativamente aos contratos celebrados no curto prazo. Trata-se do segundo mês seguido de quebras com a taxa de juro média a fixar-se no patamar mais baixo do histórico do INE que remonta ao início de 2009.
Juros implícitos da casa em alta
Fonte: INE
Já no que respeita ao valor da prestação média vencida não ocorreu qualquer alteração para a globalidade dos crédito no primeiro mês do ano. “Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação vencida manteve-se em 244 euros. Deste valor, 46 euros (19%) correspondem a pagamento de juros e 198 euros (81%) a capital amortizado”, especifica o INE.
No que diz respeito aos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação diminuiu 23 euros, em janeiro, para 309 euros. Em dezembro, tinha-se fixado em 332 euros.
Por sua vez, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 128 euros face ao mês anterior, fixando-se em 52.504 euros, um máximo desde julho de 2015. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida baixou 1.358 euros para 98.235 euros.
(Notícia atualizada às 11h42 com mais informação)
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