Controlo de fraudes? “Praticamente não existe” na ADSE, diz João Proença
O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADS considera que a falta de controlo está a ser motivada pela escassez de recursos humanos.
O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, João Proença, considera que a falta de recursos humanos está a impedir o trabalho dos serviços de inspeção e combate à fraude. João Proença afirma que, no que toca ao controlo e combate às fraudes, “a auditoria praticamente não existe”. Problema que justifica, por sua vez, com outro: a falta de recursos humanas na ADSE, avança o Público (acesso pago)
“É totalmente inaceitável que o número de trabalhadores da ADSE em 2019 seja inferior ao de 2018, quando havia compromisso claro de reforçar fortemente os quadros”, disse o presidente do conselho onde têm assento os representantes dos beneficiários, das autarquias, dos sindicatos e do Governo.
Por outro lado, João Proença também considera “totalmente inaceitável que a auditoria praticamente não exista”. Isto porque, apesar do investimentos no sistema informático, “não houve os tais recursos humanos para reforçar os serviços de auditoria, de inspeção e de combate à fraude”, acrescentou. O representante dos beneficiários reforçou que o investimento “não é suficiente” porque o número de trabalhadores na área informática e noutras áreas “é insuficiente”.
A chamada de atenção para os problema da ADSE foi feita durante uma audição na Comissão Parlamentar de Saúde, com o objetivo de discutir o conflito entre o instituto que gera o sistema de assistência na doença da função pública e os maiores grupos privados que ameaçaram denunciar os acordo com a ADSE.
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