TAP com 118 milhões de prejuízos. “Foi um ano difícil”, diz Frasquilho

A companhia aérea voltou aos prejuízos. Num ano que Miguel Frasquilho classificou de difícil, a TAP perdeu 118 milhões. Em 2017, tinha lucrado 21 milhões de euros.

A TAP fechou o ano passado com 118 milhões de euros de prejuízo, valor que compara com os lucros de 21 milhões de 2017. O ECO já tinha avançado em primeira mão que a companhia aérea tinha registado perdas superiores a 100 milhões de euros em2018. “Foi um ano difícil para a TAP, quer em termos operacionais quer em termos económicos e financeiros”, reconheceu Miguel Frasquilho, chairman da TAP, nomeado pelo Estado.

Apesar do resultado negativo, “não comprometeu o nosso futuro. Permitiu continuar a preparar o futuro da TAP”, avançou ainda. Já o presidente executivo do grupo, Antonoaldo Neves, apontou que “em 2018, a TAP superou desafios das receitas e conseguimos imprimir agenda de transformação e reestruturação da companhia”.

A deterioração das contas foi atribuída aos atrasos e as consequentes indemnizações a pagar aos passageiros, com o impacto da subida do petróleo e a valorização do kwanza e do real ao longo de 2018, influenciando alguns dos mercados mais relevantes para a TAP. Segundo o presidente executivo da companhia, a evolução do câmbio do real , por exemplo, fez com que a receita no Brasil, em euros, tivesse caído 10% ao longo do ano.

Apesar dos maus resultados líquidos, a TAP fechou o ano passado com um total de 3,25 mil milhões de euros de receitas, que compara com os 2,98 mil milhões de 2017, tendo transportado um total de 15,8 milhões de passageiros, mais 1,5 milhões que no ano anterior.

Em termos de receita com venda de passagens, destaca-se o forte crescimento obtido pela TAP no segmento “Açores e Madeira”, onde a companhia aérea vendeu mais 14%, o crescimento relativo mais significativo entre todos os segmentos geográficos onde a empresa opera.

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