Direto Vítor Constâncio sobre o seu mandato: “Decididamente houve falhas na supervisão”

Vítor Constâncio reconheceu falhas na supervisão, mas salientou Banco de Portugal não podia ter impedido os créditos ruinosos da CGD. "É a lei", disse o antigo governador.

Era Vítor Constâncio governador do Banco de Portugal quando, em 2002, o então administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) Almerindo Marques lhe enviou duas cartas a denunciar operações irregulares e lesivas para o banco público. Almerindo Marques não obteve resposta a essa correspondência, insistiu e depois encontrou-se com Vítor Constâncio que lhe disse que o supervisor não dispunha de “recursos para mandar fazer uma auditoria” nem era “oportuna fazê-la ao maior banco do sistema”, segundo revelou o Jornal Económico.

Vítor Constâncio é quem se segue na II comissão de inquérito à recapitalização da CGD e aos atos de gestão e vai ser confrontado pelos deputados na qualidade de antigo governador do Banco de Portugal a partir das 17h00. A última vez foi ao Parlamento foi em junho de 2012, mas a assunto era outro: nacionalização do BPN.

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