Jerónimo sublinha coesão do PCP e nega rebelião contra a “geringonça”
O ambiente é de "um quadro de grande coesão, numa perspetiva de andar para a frente e não andar para trás", afirmou o líder comunista.
O secretário-geral comunista recusou esta segunda-feira a ideia de haver uma rebelião interna contra o acordo bilateral com o PS que permitiu a denominada “geringonça” governativa, reiterando que o PCP está coeso para “avançar” e não “andar para trás”.
Em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, Jerónimo de Sousa respondeu aos jornalistas que a recente expulsão de um militante por críticas à posição atual do partido é uma “questão do foro interno”, rejeitando tratar-se de um fenómeno alargado. “Quero dizer, com toda a franqueza, em relação a situações que possam existir, se houver um problema interno é no plano interno que deve ser discutido”, referiu o secretário-geral comunista.
“A reunião do Comité Central foi tudo menos isso, uma reunião que está a correr a bom ritmo, a discutir os problemas do país, dos trabalhadores e do povo, um partido que está a discutir o reforço da sua organização”, disse, adiantando que há centenas de recrutamentos de novos militantes, “muitos deles jovens”.
O líder comunista assegurou que o ambiente é de “um quadro de grande coesão, numa perspetiva de andar para a frente e não andar para trás” e refutou a “ideia de que existe para aí uma rebelião com os resultados da nova fase da vida política nacional”.
No sábado, o Expresso noticiou a decisão da Comissão Central de Controlo do PCP de expulsar o militante e ex-responsável regional em Cascais Guilherme Antunes devido a “várias publicações nas redes sociais” contra a atual solução política de entendimento com os socialistas.
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