PSD propõe antecipar para 2019 pagamento dos 2A9M18D a todos os professores
O PSD apresentou uma proposta para que os 2 anos e 9 meses da proposta do Governo sejam contados integralmente em 2019 para todos e que o pagamento do resto seja negociado entre Governo e sindicatos.
O PSD apresentou esta sexta-feira uma proposta para que os professores recuperem a totalidade do tempo de serviço que reclamam, mas diz que a forma como essa recuperação vai ser feita tem de ser alvo de acordo na Concertação Social. O partido exige também a contagem imediata, e para todos os professores, independentemente da progressão, dos dois anos e nove meses que o Governo aprovou por decreto-lei.
A proposta do partido liderado por Rui Rio implica a contagem integral do tempo de serviço dos professores, tal como tem vindo a ser reclamado pelos sindicato — nove anos, quatro meses e dois dias –, mas não define o calendário e a forma. Essa tem de ser negociada entre Governo e sindicatos na Concertação Social.
Segundo a deputada do PSD Margarida Mano, que apresentou esta proposta, essa negociação tem de ser feita com os sindicatos e tem de estar limitada à capacidade do orçamento do Estado assumir essa despesa sem se desviar das metas orçamentais europeias. O que o PSD defende é que “todos os anos deve ser fixado o valor que deve ser gasto” com esta recuperação do tempo de serviço e esse valor tem de ter em conta as metas orçamentais.
“Os recursos não são ilimitados. Tem de haver compromissos e cedências de parte a parte“, afirmou a deputada social-democrata, que foi ministra da Educação no último Governo de Pedro Passos Coelho.
No entanto, apesar de assumir a contabilização integral do tempo reclamado pelos professores, não há qualquer calendário, montante ou limite temporal para que isso se reflita na folha salarial. Tudo isso é passado para a negociação.
Quanto a 2019, o PSD quer que o tempo que o Governo aceitou contabilizar, depois de negociar com os professores e não chegar a acordo, seja refletido de forma integral este ano para todos os professores, sem que estes tenham de progredir, que é o que está previsto atualmente no decreto-lei aprovado pelo Governo.
Margarida Mano, que considerou o que foi decretado pelo Governo como uma solução “enganadora” e “injusta”, defendeu que a proposta do seu partido “consiste num compromisso sério, para com a sociedade e com os professores, e sustentado”.
“É necessário ajustar a realidade de hoje à ambição que podemos ter”, disse.
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