Professores descartam greve às avaliações

  • ECO
  • 15 Maio 2019

Dez organizações sindicais de professores reuniram-se esta quarta-feira para decidir novas "ações e lutas". Afinal não haverá greve às avaliações no terceiro período.

Dez organizações sindicais de professores reuniram-se esta quarta-feira para decidir novas “ações e lutas” pela recuperação integral do tempo de serviço, que foi chumbada na sexta-feira pelo Parlamento em votação final. Os professores decidiram não avançar com as ameaças iniciais e anunciaram, em conferência de imprensa, que não haverá greve às avaliações, avançou o Correio da Manhã em primeira mão.

Os sindicatos de professores decidiram não avançar com uma greve às avaliações do terceiro período, optando por ações de visibilidade nas ruas, já na campanha para as europeias, e ações em tribunal, entre outras. O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, disse, citado pela Lusa, que a reivindicação do tempo de serviço na íntegra “é um processo de luta, não é um momento” e que as organizações sindicais “estão confiantes” que irão atingir o objetivo na fase de luta que agora se inicia.

Na sexta-feira, PSD, PS e CDS-PP reprovaram, em votação final global, o texto proveniente da comissão parlamentar de Educação para a reposição integral do tempo de serviço dos professores, que teve o apoio do BE, PCP e PEV. Os professores reclamam a reposição de nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço congelado entre 2011 e 2017.

Como resultado desta votação, em que o PAN optou pela abstenção, fica em vigor o decreto do Governo que recupera apenas dois anos, quatro meses e 18 dias do tempo de serviço da carreira docente congelado.

(Notícia atualizada)

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