Em Viana do Castelo, Pedro Marques luta contra a abstenção. É importante “não deixar que sejam os outros a escolher”
O candidato do PS às europeias passeou pelo centro de Viana e falou com eleitores de outros países, como do Reino Unido, a quem disse que preferia que permanecessem na União Europeia.
O candidato do PS às europeias Pedro Marques passeou este sábado pelo centro de Viana do Castelo e falou com eleitores de outros países, como do Reino Unido, a quem disse que preferia que permanecessem na União Europeia.
“Welcome to Portugal”, atira o ministro socialista Tiago Brandão Rodrigues, com origens no Minho, a um casal britânico sentado numa esplanada, para logo Pedro Marques perguntar se vão votar no próximo dia 26, ao que estes respondem que não.
“Que pena. Nós queremos que fiquem na Europa. O referendo foi uma confusão, mas vamos ver no que dá. O nosso sentimento é que os queremos cá, mas se deixarem a Europa, queremos um bom acordo“, diz-lhes Marques.
Pouco depois, dirigindo-se a um casal jovem, o cabeça de lista do PS diz-lhes que “é muito importante que os jovens votem”, fórmula que vai repetindo às pessoas que aborda, sempre com a tónica do discurso centrada na importância de “não deixar que sejam os outros a escolher”.
Na comitiva, para além do ministro da Educação, Pedro Marques é acompanhado pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Moreno Delgado e os presidentes de câmara de Caminha, Miguel Alves, e de Viana do Castelo, José Maria Costa.
Mais à frente, Pedro Marques cruza-se com uma senhora que se queixa de receber apenas 275 euros ao fim do mês, apesar de ter descontado durante 30 anos, para logo depois criticar o valor quer julga ser o salário do primeiro ministro e até criticar José Sócrates.
“As pessoas que recebem o rendimento mínimo podiam andar a fazer a limpeza nas florestas, nas bermas e nas praias”, sugere, queixando-se que não consegue fazer vida com o baixo valor que recebe de reforma ao fim do mês.
A propósito das sondagens divulgadas na sexta-feira e que colocam os socialistas à frente dos sociais-democratas nas eleições europeias, com uma diferença de oito pontos, Marques mostra-se confiante e diz que as verdadeiras sondagens serão no próprio dia das eleições, a 26 de maio.
Ao longo do percurso, que acabaria por terminar junto à Praça da República, Pedro Marques vai sendo solicitado para fotografias e até prova um enchido da terra, numa banca de produtos de fumeiro que de uma pequena feira que decorre naquela praça.
Questionado se logo à noite, em que se disputa a liderança do campeonato de futebol, vai ver algum jogo, Marques refugia-se no argumento de que há coisas “mais importantes” e que o que realmente espera “é ser campeão no dia 26”. No final do passeio, Pedro Marques assiste ainda a um momento de dança pelo Grupo de Danças e Cantares de Perre.
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