Marcelo Rebelo de Sousa: “68,7% dos portugueses optaram por não optar”

O Presidente da República destacou os números de abstenção em Portugal, mas adiantou que "temia pior". Marcelo salienta ainda que a maioria apoiou o projeto europeu.

Os números quase finais da contagem dos votos apontam para uma taxa de abstenção de 68,7%, um novo recorde. Nas eleições de 2014, a percentagem de portugueses que optou por não votar tinha sido de 66%.

No Banco Alimentar Contra a Fome, Marcelo Rebelo de Sousa comentou esta noite os resultados das eleições, e apontou para a abstenção e para uma maioria de apoio ao projeto europeu.

“Ainda não há resultados finais e distribuição de mandatos. Mas queria saudar todos os candidatos eleitos e esperar que defendam a posição de Portugal e dos portugueses no Parlamento Europeu, num momento decisivo na Europa”, começou por dizer o Presidente da República.

Marcelo lembrou os “68,7% que optaram por não optar. É uma opção legitima, mas significa aceitar os direitos de voto dos que decidiram votar. Houve um aumento da abstenção, um número significativo escolheu não escolher”. Mesmo assim, diz que “temia pior”, ou seja, uma abstenção a rondar os 75 a 80%.

Marcelo Rebelo de Sousa sublinha ainda “uma maioria clara pró europeia, que ultrapassa os 60%”.

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