Sócrates não vai à comissão de inquérito à CGD. Pediu para responder por escrito
O antigo primeiro-ministro socialista José Sócrates pediu para responder por escrito às perguntas dos deputados, tal como já o tinha feito na comissão de inquérito às rendas excessivas.
José Sócrates não vai ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito à gestão da Caixa Geral de Depósitos. O antigo primeiro-ministro socialista pediu para responder por escrito às questões dos deputados.
Os coordenadores de cada um dos partidos na segunda comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos foram informados esta tarde da indisponibilidade do antigo primeiro-ministro em responder às perguntas dos deputados no Parlamento.
Sócrates não será ouvido presencialmente no inquérito à recapitalização da CGD e aos atos de gestão, mas irá responder por escrito, disse uma fonte parlamentar ao ECO.
José Sócrates já tinha invocado este direito de que dispõe, por ter sido primeiro-ministro, de responder às perguntas por escrito na comissão de inquérito às rendas excessivas.
Recorde-se que Sócrates foi primeiro-ministro de Portugal entre 2005 e 2011, período em que a CGD foi liderada, entre outros, por Carlos Santos Ferreira.
Durante a liderança de Santos Ferreira foram concedidos vários créditos que vieram a revelar-se ruinosos para o banco público, entre eles o financiamento a Joe Berardo, para comprar ações do BCP, e o investimento da CGD no resort de Vale de Lobo.
O investimento da CGD acabou por ser investigado pelo Ministério Público no âmbito da Operação Marquês, sendo que os procuradores acreditam que José Sócrates teve influência na decisão da CGD.
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