Manuela Couto e Laranja Pontes no Tribunal de Instrução Criminal para interrogatórios da operação “Teia”
Manuela Couto e Laranja Pontes voltaram este sábado ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para interrogatórios no âmbito da operação “Teia”.
A empresária Manuela Couto e o presidente do IPO/Porto, Laranja Pontes, detidos da operação “Teia” regressaram este sábado ao Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto para o último dia de interrogatórios e a fixação das medidas de coação.
Cerca das 10h00, em dois veículos da Polícia Judiciária, os dois suspeitos que falta interrogar compareceram no TIC tendo, alegadamente, o juiz de instrução prescindido da comparência dos outros detidos, os presidentes das câmaras Miguel Costa Gomes (Barcelos) e Joaquim Couto (Santo Tirso), que foram interrogados na sexta-feira e que deverão comparecer mais tarde para ouvirem as medidas de coação.
Dedicado aos interrogatórios dos detidos pela Polícia Judiciária por suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, traduzidas na “viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto”, os trabalhos na sexta-feira terminaram cerca das 23h00, numa fase em que a empresária Manuela Couto estava a ser inquirida pelo juiz Artur Guimarães.
O recomeço dos interrogatórios foi marcado para hoje às 10h00.
Ouvida na sexta-feira durante mais de três horas, Manuela Couto é administradora da W Global Communication, e já foi constituída arguida em outubro, no âmbito da operação Éter, relacionada com o Turismo do Norte, tendo pago uma caução de 40 mil euros para ficar em liberdade.
Antes, haviam sido interrogados os dois presidentes de câmara, Miguel Costa Gomes (Barcelos) e Joaquim Couto (Santo Tirso) sendo que para hoje sobra ainda o interrogatório ao presidente do IPO/Porto, Laranja Pontes, sendo que os quatro foram detidos na quarta-feira.
A operação “Teia” centra-se nas autarquias de Santo Tirso e Barcelos bem como no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e investiga suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, traduzidas na “viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto”, segundo comunicado da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, o órgão de polícia criminal que apoia o Ministério Público neste caso.
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