Jerónimo Martins aumenta lucro para 181 milhões com ajuda da Polónia. Vendas na Colômbia disparam 32%
A retalhista registou um aumento de 0,7% nos resultados líquidos dos primeiros seis meses do ano. Apesar de as lojas terem trabalhado menos dias, o negócio polaco continuou a crescer.
A Jerónimo Martins aumentou os resultados líquidos para 181 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano. Face ao período homólogo, foi uma subida de 0,7%, impulsionada pelo crescimento da atividade na Polónia. Só no segundo trimestre do ano, os lucros do grupo ascenderam a 109 milhões (mais 14% que em igual período do ano passado), beneficiando do efeito positivo da Páscoa.
“Em linha com a nossa estratégia, o foco no consumidor e o crescimento das vendas mantêm-se como as principais prioridades do Grupo, sem comprometer a disciplina de custos e a filosofia de eficiência que garantem a competitividade e rentabilidade dos nossos modelos de negócio. Estas opções estratégicas permitem-nos apresentar um primeiro semestre de forte crescimento, quer ao nível das vendas, quer do EBITDA“, disse o CEO, Pedro Soares dos Santos, em comunicado.
As vendas aumentaram 5,7% nos primeiros seis meses do ano para 8.908 milhões de euros, crescendo 3,9% em termos comparáveis (like-for-like). A polaca Biedronka aumentou as vendas em 7% apesar da redução de oito dias de vendas devido a mudanças na lei do país, enquanto o negócio especializado em Saúde e Beleza, Hebe, na Polónia, registou um aumento de 26,4%. A colombiana Ara, por seu lado, cresceu 31,6%
Em Portugal, o Pingo Doce aumentou as vendas em 4,1% (3,4% em like-for-like) para 1,9 mil milhões de euros nos primeiros seis meses, tendo o crescimento sido mais expressivo no segundo trimestre do ano devido ao efeito positivo de calendário relativo à Páscoa. No caso do Recheio registou-se um aumento de 2%.
O EBITDA — lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações — situou-se em 471 milhões de euros no semestre (mais 5,6% que no período homólogo). No trimestre, foram 446 milhões de euros (mais 11,3%).
“Ao longo do resto do ano, queremos manter-nos a crescer acima dos mercados nos quais desenvolvemos os nossos negócios. Para isso, continuaremos a reforçar as nossas operações e a trabalhar para ter as melhores propostas comerciais, que mereçam, cada vez mais, o reconhecimento e a preferência dos consumidores”, acrescentou Soares dos Santos, que mantém a projeção de investimento para a totalidade do ano entre 700 e 750 milhões de euros.
(Notícia atualizada às 17h55)
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