Governo quer afastar Berardo da Fundação
Depois do arresto das obras, um dos próximos passos será o de promover a alteração do Conselho de Administração. No limite, Governo e bancos podem avançar com a extinção da Fundação.
Joe Berardo poderá ter os dias contados à frente da Fundação de Arte Moderna e Contemporânea — Coleção Berardo. O Governo, juntamente com os bancos credores, pretendem afastar o empresário da administração, admitindo mesmo que, no limite, avançar com a extinção da dona das obras de arte em exposição no Centro Cultural de Belém (CCB).
De acordo com o Expresso, que cita fonte oficiosa do gabinete da ministra da Cultura, Graça Fonseca, que o semanário confirmou junto da fundação, depois do arresto das obras, um dos próximos passos será o de promover a alteração do Conselho de Administração.
A primeira prioridade é afastar o empresário madeirense, sendo que que enquanto não for encontrada uma nova administração, será o diretor-geral a liderar a instituição em conjunto com o diretor artístico.
Depois disso e com a passagem do tempo, o regime de comodato, contrato que cede ao Estado as 862 obras de arte (1.520 peças individuais de 505 artistas), deixará de estar em vigor. Com o fim do comodato, haverá a extinção da Fundação, mas o museu estará salvaguardado.
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