PSD/Açores teme centralização de fundos comunitários a nível nacional
O PSD/Açores acusou o Governo Regional, socialista, de estar em "silêncio" sobre o próximo quadro comunitário. Partido teme "centralização" dos apoios a nível nacional.
O vice-presidente do PSD/Açores, António Ventura, acusou esta segunda-feira o Governo Regional, socialista, de estar em “silêncio” sobre o próximo quadro comunitário de apoio, temendo os sociais-democratas uma “possível centralização dos fundos comunitários a nível nacional”.
“Consideramos que os Açores têm de ter a sua fatia própria para usar os fundos de acordo com as suas especificidades”, vincou António Ventura, após diversos dirigentes do PSD/Açores se terem reunido com a Federação Agrícola da região, na Ribeira Grande (ilha de São Miguel).
Depois, António Ventura, que se recandidata em outubro a um lugar na Assembleia da República, acusou o Governo Regional, socialista, de estar em “silêncio” sobre o próximo quadro comunitário de apoio. “O Governo Regional está em muito silêncio relativamente ao que devia estar a fazer, não só silêncio relativamente às instituições europeias mas também com o Governo da República”, disse, criticando ainda o executivo de Vasco Cordeiro por ser, “cúmplice de uma estratégia que não existe para favorecer os Açores em termos de fundos comunitários”.
No que refere ao quadro de apoio 2021-2027, Ventura diz ser necessário haver um aumento de 10 milhões de euros para os Açores no POSEI (Programa de Opções Específicas para o Afastamento e a Insularidade nas Regiões Ultraperiféricas). Nesta matéria também, sinaliza o social-democrata, há um “silêncio comprometedor” do Governo dos Açores que, “se faz algo” para reforçar o POSEI, “não se sabe”. “Na prática não se prevê aumento do POSEI”, lamentou ainda António Ventura.
O social-democrata esteve acompanhado do presidente do PSD/Açores, Alexandre Gaudêncio, e do número um do partido às legislativas de outubro, Paulo Moniz, na reunião tida com a Federação Agrícola dos Açores.
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