Stands de automóveis obrigados a identificar quem paga mais de 50 mil euros
Cerca de mil compradores já terão sido identificados este ano no âmbito das diretivas europeias de combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
Os stands de automóveis já identificaram desde o início do ano mais de mil clientes no âmbito das medidas de combate ao branqueamento de capitais. A obrigatoriedade de identificar os compradores de automóveis de luxo, avaliados em mais de 50 mil euros, e de comunicar esta informação à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) insere-se na adoção de diretivas europeias no âmbito do combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
Segundo o secretário-geral da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP), Hélder Pedro, citado pelo Correio da Manhã (acesso condicionado), os automóveis “são bens sujeitos a registo pelo que já existe, a priori, um controlo oficial sobre estes bens”.
São abrangidos pela medida os compradores de modelos como o A6 da Audi, o X5 da BMW, I-pace da Jaguar ou o Urus da Lamborghini.
A informação inicial, comunicada em setembro de 2018, previa que todas as vendas acima de 15 mil euros fossem comunicadas, à semelhança de outros setores (ver texto ao lado), mas a ACAP terá sensibilizado a ASAE para que o valor fosse superior, o que veio a acontecer tendo-se fixado nos 50 mil euros.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Stands de automóveis obrigados a identificar quem paga mais de 50 mil euros
{{ noCommentsLabel }}