Abertura da linha circular do Metro derrapa para 2024
Reclamações à decisão de qualificação levaram Metro de Lisboa a adiar o prazo para a entrega de propostas no concurso para o prologamento da linha entre as estações do Rato e Cais do Sodré.
Afinal, vai ser preciso esperar até 2024 para que o Metropolitano de Lisboa passe a ter uma linha circular. Tudo porque a empresa prorrogou por mais de três meses e meio o prazo para a entrega de propostas no concurso para o prolongamento das linhas amarela e verde.
O prazo para entrega de propostas para a construção dos toscos dos lotes Rato/Santos e Santos/Cais do Sodré, devia ter terminado a 11 de agosto, mas a empresa optou por prolongar o prazo até 30 de novembro. De acordo com o Jornal de Negócios (acesso condicionado) o Metro de Lisboa justifica esta decisão com “desenvolvimentos associados à fase de qualificação dos candidatos e da apresentação de reclamação/impugnação à decisão de qualificação por parte dos interessados”.
O Executivo pretendia avançar com as obras ainda em outubro, de forma a que a expansão estive concluída em 2023, mas a prorrogação do prazo de entrega de propostas acabará por atirar a conclusão das obras para o ano seguinte. “As obras de construção deverão ocorrer até 31 de dezembro de 2023, estando prevista a abertura ao público da nova linha em 2024, após a instalação dos sistemas de via e de sinalização, bem como dos respetivos ensaios”, diz fonte da empresa citada pelo Jornal de Negócios.
O prolongamento das linhas amarela e verde, que está longe de ser consensual, que inclui a construção de 1.956 metros de túnel e duas novas estações na Estrela e em Santos, vai custar cerca de 210 milhões de euros, dos quais 127 milhões serão financiados pelo Fundo Ambiental e 83 milhões pelo POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos.
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