Falência da Thomas Cook terá impacto “terrível” no turismo algarvio, diz CTP
O colapso da Thomas Cook trará consequência para economia portuguesa. No Algarve, os prejuízos podem "ascender a milhões de euros", estima o fundador e vice-presidente da CTP.
A falência do operador turístico britânico Thomas Cook terá um impacto “terrível” no turismo algarvio, com os prejuízos a poderem “ascender a milhões de euros”, afirma o fundador e vice-presidente da Confederação do Turismo Português (CTP) e presidente e fundador da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, citado pela TSF (acesso livre).
“O impacto é enorme, enormíssimo. O Thomas Cook opera em vários países, sobretudo nos principais emissores de turistas para o Algarve. Não apena no Reino Unido, mas também na Alemanha e na Holanda”, refere Elidérico Viegas. “Para além dos turistas que vamos deixar de receber, as dívidas acumuladas ao longo dos últimos meses irão afetar terrivelmente a situação das empresas”, acrescenta.
A Thomas Cook, uma das empresas de viagens mais antigas do mundo, anunciou falência depois de não ter conseguido encontrar, durante o fim de semana, fundos necessários para garantir a sua sobrevivência e, por isso, entrará em “liquidação imediata”. “Apesar dos esforços consideráveis, as discussões entre as diferentes partes interessadas do grupo e de novas fontes de financiamento possíveis, não resultaram em acordo”, apontou o operador turístico britânico em comunicado.
“Desta forma, o Conselho de Administração concluiu que não tinha escolha, a não ser tomar medidas para entrar em liquidação com efeito imediato”, acrescentou.
As autoridades vão ter agora de organizar um repatriamento maciço de cerca de 600.000 turistas em todo o mundo, incluindo 150.000 para a Grã-Bretanha.
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