Energia da Galp sem potência para o PSI-20
A escalada do petróleo puxou pela petrolífera, mas não o suficiente para permitir ganhos à bolsa nacional. A EDP e a EDP Renováveis ditaram perdas no PSI-20.
A Galp Energia foi a estrela da sessão. A escalada dos preços do petróleo catapultou as cotações da empresa portuguesa, mas não o suficiente para permitir ganhos ao índice nacional. O PSI-20 seguiu a tendência da generalidade das principais praças europeias, arrancando a semana com sinal negativo.
O índice de referência da bolsa portuguesa fechou a cair 0,03%, depois de ter chegado a ganhar um máximo de 1,02% durante esta primeira sessão bolsista da semana. Na Europa, o Stoxx 600 caiu 0,48% para 353,66 pontos. O FTSE, do Reino Unido, teve o pior desempenho ao cair mais de 1%, já a bolsa de Itália subiu.
Com a escalada dos preços do petróleo perante o corte de produção da OPEP e de outros países produtores fora do cartel, a Galp Energia chegou a disparar mais de 7%. Manteve a tendência positiva, mas fechou com uma valorização bem mais comedida: 1,3% para 14,05 euros, que não foi suficiente para manter o PSI-20 em terreno positivo.
A EDP e a EDP Renováveis contrariaram a tendência da petrolífera. A EDP cedeu 0,18%, já a empresa liderada por Manso Neto pesou no desempenho do índice ao cair 1,18% para 5,85 euros, isto no dia em que o Citi cortou a recomendação da EDP Renováveis para “neutral”.
A Jerónimo Martins também caiu, enquanto a Sonae somou 0,72%. A Nos e a Pharol seguiram a tendência positiva, registando ganhos de 0,18% e 1,02%, respetivamente.
Na banca, o BCP destacou-se nas quedas (-1,41%), enquanto o BPI cedeu 0,18%. O setor foi penalizado pela escalada dos juros da dívida portuguesa que se aproximaram dos 4% no prazo a 10 anos. A taxa fechou, no entanto, nos 3,82%, recuando mais de dois pontos base.
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