Guerra comercial sobe de tom. Wall Street não resiste

Os índices bolsistas dos EUA estão no vermelho, apesar dos resultados empresariais positivos. A pressionar está a aprovação de projetos-lei de apoio a manifestantes de Hong Konk pelos EUA.

As ações norte-americanas negoceiam em queda, num dia marcado pela subida de tom na guerra comercial entre os EUA e a China, após a aprovação de projetos-lei de apoio a manifestantes de Hong Kong. Nem os resultados empresariais positivos estão a ser suficientes para impedir perdas em Wall Street.

O S&P 500 arrancou a perder 0,21%, para os 2.989,38 pontos, enquanto o Dow Jones e o Nasdaq caem 0,17% e 0,36%, respetivamente, para os 26.978,74 e 8.118,98 pontos.

A ditar um sentimento negativo para os investidores está a aprovação pela Câmara dos Representantes norte-americana na terça-feira de três projetos-lei para demonstrar apoio aos manifestantes em Hong Kong, que há mais de quatro meses lutam por reformas democráticas. Em resposta, a China alertou que as relações bilaterais entre os dois países seriam prejudicadas se as medidas passassem a lei.

Nem dados empresariais positivos estão a ser suficientes para retirar Wall Street do vermelho. O Bank of America valoriza 2,86% em bolsa, depois de superar as estimativas de lucros para o terceiro trimestre. Esse balanço vem somar-se às contas positivas no setor apresentadas na terça-feira pelo JP Morgan, Citigroup. Também a Johnson & Johnson e a UnitedHealth apresentaram contas positivas.

A nível económico, referência para a divulgação pelo Departamento de Comércio norte-americano de uma subida de 0,3% nas vendas do retalho, valor aquém da subida de 0,4% registada em agosto.

De destacar no campo dos ganhos o disparo de 76% das ações da Achillion Pharmaceuticals, depois de a farmacêutica Alexion Pharmaceuticals ter acordado em adquirir a empresa de biotecnologia num negócio inicialmente avaliado em 930 milhões de euros.

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