Produção de seguros cai 17,7% até setembro
Produção de seguro direto cai 17,7% até ao final do terceiro trimestre de 2016. Só no ramo vida, a queda foi de 27,5%.
A produção de seguro direto diminuiu 17,7% até ao final do terceiro trimestre deste ano, nas seguradoras sob supervisão da Autoridade de Seguros de Portugal (ASF), para 7,6 mil milhões de euros.
Para este decréscimo, segundo a ASF, “foi determinante o significativo decréscimo de 27,5% verificado no ramo vida”, o que representou um decréscimo superior a 1,8 mil milhões de euros. “Neste contexto, importa, contudo, realçar pela positiva o crescimento de 6,3% verificado nos ramos não vida, para o qual contribuiu de forma significativa o acréscimo de 12,6% na modalidade de acidentes de trabalho”, sinaliza.
De acordo com a ASF, a produção dos ramos não vida foi de cerca de 2,85 mil milhões de euros, aproximadamente mais 168 milhões que em igual período do ano anterior, destacando-se o crescimento de 12,6% da modalidade acidentes de trabalho, cujo peso relativo na produção passou a ser de 15,4% no final de setembro de 2016.
No mesmo período, os custos com sinistros verificaram um ligeiro decréscimo de 0,5%, em resultado do decréscimo de 2,6% no ramo vida e do acréscimo de 8,6% nos ramos não vida. No final do terceiro trimestre de 2016, o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros totalizou 49,7 mil milhões de euros, tendo decrescido 3,9% desde o início do ano.
Na mesma data o volume de provisões técnicas ascendeu a 44,1 mil milhões de euros, correspondendo a uma redução de 3,5%. Os rácios de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) e do Requisito de Capital Mínimo (MCR), em setembro de 2016, situaram-se em 137% e 389%, traduzindo acréscimos de 9 e 1 pontos percentuais, respetivamente.
Nos seguros, o ramo vida inclui os seguros de vida clássicos e seguros financeiros, como os PPR (Planos Poupança Reforma), e no ramo não vida incluem-se os seguros de acidente, seguros de doença, seguros de incêndio e seguro automóvel, entre outros.
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