Avanço no acordo com a China põe S&P 500 à beira de recorde
Bolsas dos EUA encerraram no verde, animadas com os resultados da Intel. Destaque para o S&P que encostou-se a máximos históricos face a progressos nas negociações entre EUA e China.
As ações norte-americanas encerraram a última sessão da semana no verde, com os investidores animados pelos resultados da Intel, mas também pelos relatos de progressos nas negociações entre os EUA e a China rumo a um acordo comercial. O S&P 500 encostou-se mesmo ao máximo histórico definido em julho.
O S&P 500 subiu 0,4%, para os 3.022,19 pontos, ficando muito próximo do nível recorde de 3.025,86 pontos registado a 26 de julho. Já o Dow Jones e o Nasdaq ganharam 0,67% e 0,55%, respetivamente, para os 26.953,79 e 8.240,88 pontos.
As ações dos EUA aceleração os ganhos marginais registados no início da sessão, depois de o escritório do Representante de Comércio dos EUA ter dito que as negociações comerciais a nível técnico com a China continuariam. O Presidente Donald Trump também deu um tom de esperança ao dizer que as negociações estão a correr “muito bem”.
Este progresso deu um fôlego adicional aos principais índices bolsistas dos EUA no fecho de uma semana marcada por resultados empresariais globalmente positivos.
Exemplo disso mesmo é a Intel. A tecnológica viu as suas ações dispararem 8%, apoiadas na divulgação de receitas e de lucros acima das estimativas de Wall Street, bem como da revisão em alta das previsões para a globalidade do ano. Outras cotadas do setor acabaram também por ser contagiadas.
O sentimento positivo em torno desses resultados acabaram por compensar os sinais negativos dados pela Amazon que antecipou receitas e lucros abaixo do esperado para um trimestre marcado pela quadra natalícia, justificando-o com a “concorrência feroz”. Os seus títulos acabaram por perder 1%.
A Amazon é uma das poucas empresas de referência a reportar maus resultados esta semana nos EUA. Isto tendo em que, entre 168 empresas do S&P 500 que até agora reportaram ganhos, mais de 80% superaram as expectativas de lucros, segundo dados da Refinitiv.
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