Guerra comercial volta a pesar em Wall Street

As principais bolsas norte-americanas renovaram recordes na semana passada, mas um novo relatório pessimista em relação às negociações entre EUA e China penaliza esta segunda-feira as ações.

Beijing está “pessimista” sobre um acordo com Washington. A informação foi avançada por uma fonte governamental chinesa à CNBC (acesso livre e conteúdo em inglês) e levou Wall Street a abrir com tendências contrárias. Após ter tocado novos máximos na semana passada, as principais praças norte-americanas interromperam os ganhos generalizados que duravam há seis sessões consecutivas.

O Governo chinês estará pessimista em relação à posição do presidente norte-americano Donald Trump, que garantiu que não iria recuar nas tarifas aduaneiras já impostas à China, apesar do acordo de princípio alcançado pelas duas potências. A estratégia será agora esperar pelo resultado do impeachment à presidência de Trump ou mesmo até às próximas eleições no país, no final do próximo ano, segundo noticia a CNBC.

A notícia penalizou o sentimento positivo entre os investidores. O índice financeiro S&P 500 abriu a perder 0,15% para 3.115,71 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq recua 0,18% para 27.980,20 pontos. O Dow Jones ainda renovou máximos na abertura da sessão, nos 28.004,89 pontos, mas acabou por corrigir. Segue a cair menos de 0,1%.

Na sexta-feira, os três principais índices, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq, registaram máximos exatamente devido à guerra comercial. Os investidores estavam animados em relação às negociações entre a China e os Estados Unidos, depois de declarações do conselheiro económico da Casa Branca.

Larry Kudlow disse que as duas maiores economias do mundo estão a aproximar-se de um acordo comercial, adiantando que as negociações com Pequim sobre o fim de uma guerra comercial, que já dura há 16 meses, estão a ser “muito construtivas”. Para já, Washington ainda não recuou no otimismo sobre um acordo.

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