Projeto europeu quer criar “florestas piloto”. Tem apoio de 1,5 milhões
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro integra o projeto europeu “ForManRisk” que, dispondo de 1,5 milhões de euros, pretende implementar uma rede de “florestas piloto”.
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) integra o projeto europeu “ForManRisk” que, dispondo de 1,5 milhões de euros, pretende implementar uma rede de “florestas piloto” e experimentar novas técnicas de regeneração e de gestão de riscos.
A academia transmontana disse esta terça-feira, em comunicado, que o projeto “ForManRisk – Forest Management and natural Risks” (Gestão florestal e riscos naturais), financiado pela União Europeia, quer fornecer soluções operacionais e comuns para o espaço do Sudoeste Europeu (SUDOE) com o objetivo de melhorar a gestão de “uma fase chave na vida da floresta: a regeneração”.
Segundo a UTAD, uma das principais linhas do projeto é a “implementação de uma rede de florestas piloto e espaços de trabalho de ‘demonstração’ no território SUDOE, permitindo experimentar novas técnicas de regeneração e de gestão de riscos”.
Ao mesmo tempo que, acrescentou, quer “proceder à consciencialização dos atores envolvidos (intervenientes institucionais e a população civil) acerca dos riscos naturais e se acelera a criação de novos padrões de gestão no espaço de colaboração”.
Para responder a esses desafios serão desenvolvidas atividades para “melhorar as técnicas de gestão florestal sustentáveis, nas florestas da área do Sudoeste Europeu que apresentam cada vez mais problemas de regeneração associados às alterações climáticas”.
No âmbito do projeto, pretende-se também “o desenvolvimento de ferramentas de gestão florestal que permitam melhorar a prevenção de riscos de incêndio e otimizar a coordenação e a eficiência das operações”.
Para além da UTAD e do Sistemas de Informação Geográfica, Floresta e Ambiente, Lda. (Gistree), o “ForManRisk” tem ainda como entidades participantes os franceses Office National des Forêts (ONF), líder do projeto, ainda o Institut Méditerranéen du liège (IML) e o Institut National de la Recherche Agronomique (INRA).
Em Espanha, integram a iniciativa a Sociedad Aragonesa de Gestión Agroambiental (SARGA), o Consorci Centre de Ciència i Tecnologia Forestal de Catalunya (CTFC) e a Asociación Forestal de Galicia (ASF).
O projeto tem ainda como parceiro associado por Portugal o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
O orçamento total do consórcio, para o desenvolvimento das atividades é de 1,5 milhões de euros, sendo 75% cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa de Cooperação Interreg V-B Sudoeste Europeu (2014-2020).
O projeto vai ser implementado até ao final de 2022 e está integrado no eixo prioritário quatro, de combate às mudanças climáticas.
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