Portugueses prevêem gastar 385 euros nas compras este Natal. Filhos são a prioridade

Os portugueses estimam gastar 385 euros nas compras de Natal, mais 13 euros que o ano anterior. A grande maioria compra os presentes durante o mês de dezembro e são os filhos a maior perdição.

O Natal está à porta e com ele a correria para as compras. Grande parte dos portugueses deixa a compra dos presentes para a última. Segundo um estudo do Ipam, 70,5% dos inquiridos vai fazer compras em dezembro, estando os centros comerciais (28,9%) ou comércio de rua (28,6%) no topo das preferências. Mas 6,1% opta, exclusivamente, por fazer compras online.

De acordo com o estudo do Ipam, que analisa os hábitos e comportamentos dos portugueses na época natalícia, o valor médio que os portugueses estimam gastar em compras de Natal é de 385 euros, mais 13 euros face ao ano anterior. A amostra foi composta por 472 indivíduos de várias classes sociais.

“Para o Natal de 2019 mantêm-se a tendência verificada no ano anterior, havendo, contudo, alterações no valor médio a gastar. Há, ainda, alterações no local de compra e na data para realização das mesmas (…) Todavia, em “consequência da crise económica e financeira, nos últimos anos, os hábitos de consumo dos portugueses foram alterados, especialmente numa das épocas do ano em que tradicionalmente se verifica o maior volume de vendas em diversas áreas de negócio”, refere Mafalda Ferreira, docente e coordenadora do estudo.

Segundo o estudo, são os filhos os destinatários de eleição dos presentes de Natal, seguidos dos cônjuges. As crianças são o alvo preferencial das compras de Natal nos agregados familiares com filhos (55% dos inquiridos). Globalmente, destaque-se, ainda que, em 67% dos casos é referida a compra de presentes de Natal para o cônjuge e em 60% dos casos para os pais, irmãos e outros familiares. Apenas 45% dos inquiridos mostra intenção de comprar presentes para amigos.

O subsídio de Natal vai ser gasto por 28,6% dos portugueses, que preveem usar 51% a 75% desta quantia extra auferida no Natal. A escola de marketing concluiu que 14% dos inquiridos não recebem subsídio nesta altura — nomeadamente porque optaram por receber em regime de duodécimos — o que terá impacto no comportamento face às compras de Natal.

Do total de inquiridos que recebe ou vai receber o subsídio de Natal, 5,7% não vai usar este dinheiro em compras e, em contrapartida, cerca de 6,7% dos inquiridos tenciona gastar a totalidade do subsídio para comprar presentes.

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