Marcelo, Domingues e Guterres, os eleitos de Marques Mendes
Luís Marques Mendes aponta o Presidente da República como a figura do ano da política. Domingues, por causa da CGD, é destaque na economia, no ano de Ronaldo e da Seleção. Lá fora, ganha Trump.
Quem é a figura do ano na política? Luís Marques Mendes não tem dúvidas: Marcelo Rebelo de Sousa, mas o acontecimento vai para a estabilidade da “geringonça” num ano em marcado por António Domingues na economia. Ronaldo e a Seleção também foram eleitos pelo comentador, assim como Donald Trump.
Marcelo rebelo de Sousa é a figura do ano na política. Pelo menos para Luís Marques Mendes, que nota a capacidade de unir os portugueses de um Presidente com “uma popularidade invulgar”. “É o Presidente mais interventivo de sempre. Uma intervenção que os portugueses apreciam“, salientou no comentário na SIC, antecipando que Marcelo bata o recorde de Mário Soares na reeleição daqui a quatro anos.
Mas se Marcelo é a personalidade, a “geringonça” é o acontecimento na política. Marques Mendes destaca a “estabilidade da geringonça” que vai a caminho do segundo ano de Governo. Tem feito tudo ao contrario do que foi prometido pelo PS, mas está a subir nas sondagens. E como está a correr o Governo de Costa? Bem no défice e no sistema financeiro, menos bem no défice”, diz.
O sistema financeiro tem passado por momentos complicados. E foi na banca que Marques Mendes encontrou a personalidade do ano na economia. Quem? António Domingues. “Há um ano, ninguém conhecia. um ano depois todos sabem quem é”.
Domingues, que vai sair da liderança da CGD no final do ano, fica ligado ao melhor, que foi “a aprovação do plano de recapitalização da CGD em Bruxelas”, mas também no pior: “as trapalhadas em que se deixou envolver“, referindo-se à polémica da entrega da declaração de património da sua administração no Tribunal de Contas.
Ainda na economia, e apesar da CGD ter sido marcante, Marques Mendes salientou o Web Summit como o acontecimento do ano. O Web Summit foi um grande evento com impacto cá dentro e lá fora”, salientou o comentador, acrescentando que Portugal tem “todas as condições para vencer nesta revolução tecnológica”.
Guterres na era de Trump
Se cá dentro Marcelo, Costa e Domingues se destacaram, com o Web Summit a colocar Portugal no mapa mundial da revolução tecnológica, lá fora Marques Mendes olha para os EUA para encontrar a personalidade do ano: Donald Trump. É “instável e errático”, disse o comentador, antecipando uma era de grande incerteza.
Quando se olha para os nomes que está a escolher para a sua Administração, estes não auguram nada de bom”. “Os americanos acrescentaram incerteza à incerteza que já existia“, salientou. E por isso mesmo, Marques Mendes diz que António Guterres vai ter um trabalho difícil à frente das Nações Unidas.
A eleição de António Guterres foi o acontecimento do ano a nível internacional. “Há um ano ninguém vaticinava que um português seria o secretário-geral das Nações Unidas. Desafiou o que é politicamente correto” já que tudo apontava para que o eleito fosse uma mulher e do Leste da Europa. Não foi. Guterres impôs-se: “ganhou o respeito da comunidade internacional”, mas vai ter um “mandato num momento difícil e crítico”, diz.
Ronaldo, a Seleção e o MNAA
Da política à economia, passando pelo internacional mas também pelo desporto e a cultura. No desporto, foi o ano de Cristiano Ronaldo, diz Marques Mendes. Uma escolha para a qual teve peso o facto de o capitão da Seleção Nacional ter dado uma grande ajuda na conquista do campeonato da Europa em França.
Se Ronaldo vence no desporto, o Museu Nacional de Arte Antiga foi o eleito na cultura pela “capacidade de gerar um movimento para obter fundos para comprar a obra de Domingos Sequeira“, salientou Marques Mendes. Já o acontecimento na cultura foi os Miró que acabaram por ficar no Porto, em Serralves.
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