Novo Banco: “Chineses vão estar cá esta semana”

Luís Marques Mendes diz que o ano termina com turbulência na banca. BCP, Haitong e Novo Banco estão em destaque, com a venda do banco que resultou da resolução do BES a poder resvalar para janeiro.

A venda do Novo Banco pode ficar adiada. Luís Marques Mendes dá conta da dificuldade do China Minsheng em transferir o dinheiro para Portugal, situação que pode complicar o processo, adiando-o para janeiro. Esta semana, diz, os chineses estarão em Lisboa para tentar resolver o problema num final de ano turbulento para a banca nacional.

A proposta mais vantajosa é a dos chineses. Mas, entretanto surgiu o problema de transferirem para Portugal o dinheiro” para a compra do Novo Banco, notou Marques Mendes no comentário semanal na SIC. O comentador diz que o problema “não tem a ver com falta de dinheiro”. “Tem a ver com a autorização para transferirem” a verba.

Os chineses vão estar cá esta semana” para tentar resolver esse problema. Caso não seja possível, “pode adiar a venda para janeiro”. E “se não se resolver, [o processo de venda] passa para os segundo [oferente]… vai para a Lone Star que é uma proposta menos vantajosa”, salientou Marques Mendes.

A venda do Novo Banco é um dos três casos de turbulência na banca neste final de ano, salientou o comentador. O BCP sofreu em bolsa com a saída do Banco Sabadell do seu capital, um processo que Marques Mendes não viu com bons olhos. A saída do Sabadell foi deselegante”, disse. “O banco caiu em bolsa”.

O outro caso é o do Haitong. “O líder decidiu sair, bater com a porta…” José Maria Ricciardi abandonou a liderança do banco de investimento por discordar do chairman. “Era a mais-valia [do Haitong], por isso a saída é um rombo no banco”, notou. “Ele tem vários convites, até para criar um banco e caráter peninsular”, revelou.

 

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