“A liderança do PS nunca foi uma ambição minha”, diz Fernando Medina
Em entrevista ao Observador, Fernando Medina garante que a liderança do partido socialista não é sua ambição. "Não sonho com isso", assegura.
Fernando Medina defende que a sua vida “nunca foi orientada” no sentido de atingir determinadas posições ou cargos, adiantando que a liderança do PS nunca foi uma ambição sua. Em entrevista ao Observador, o socialista e atual presidente da Câmara de Lisboa sublinha que esse lugar é o “mais exigente e mais ingrato” do sistema político português.
“Os políticos têm ambições. Mas a liderança do PS nunca foi uma ambição minha”, garante Medina, explicando que cresceu num meio em que a política era sinónimo de “melhorar as condições de vida das pessoas” e não chegar a determinadas posições de destaque. “A minha vida nunca foi orientada nesse sentido. Não sonho com isso. Os líderes dos partidos devem ser os que respondem às necessidades que o país tem. E não sabemos qual é a necessidade que o país terá nesse futuro longínquo em que António Costa abandonará a liderança”, frisa.
Além disso, o socialista lembra que foi “apoiante desde a primeira hora de António Costa”, referindo, quando questionado sobre se o futuro líder do PS terá uma missão difícil ao seguir os passos de Costa, que foi também difícil suceder ao atual primeiro-ministro na liderança da Câmara de Lisboa.
Sobre a possibilidade de suceder a Mário Centeno como ministro das Finanças, António Medina afirma que tal não seria “propriamente uma despromoção”, mas defende: “Ser presidente da Câmara de Lisboa é um cargo que me honra imenso”. “Quando vi essa do ministro das Finanças lembrei-me daquela frase do António Vitorino: ‘Não há festa nem festança que não venha a dona Constança’. O meu nome já tinha vindo para as europeias, para Comissário Europeu, ministro das Finanças“, remata.
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