Rio transmite ao PR disponibilidade para “reformas vitais”
"Cabe ao PSD, que é um partido de centro, liderar uma alternativa à direita do PS", disse Rui Rio, após audiência com Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, na sequência do Congresso do PSD.
O presidente do PSD, Rui Rio, transmitiu ao Presidente da República a disponibilidade do partido para entendimentos partidários em “reformas vitais” em 2020 e, no futuro, “liderar uma alternativa à direita do PS”.
No final de uma audiência de perto de hora e meia com Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, na sequência do Congresso do PSD em que foi relegitimado para mais um mandato, Rui Rio disse que a principal mensagem foi transmitir, como fez há dois anos, a disponibilidade do líder da oposição para entendimentos em áreas estruturas, apontando o sistema político, a justiça e a segurança social como exemplos.
“Durante este ano estamos disponíveis para isso. Passado o ano de 2020, chegamos a 2021 onde não há europeias e legislativas, mas há de haver umas autárquicas, que são eleições partidárias e as coisas ficam mais condicionadas”, alertou.
Questionado sobre a possibilidade de um reforço do centro-direita nos próximos tempos, Rio reafirmou o que disse no Congresso.
“Uma coisa é o PSD ser o líder de uma alternativa à direita do PS, oura coisa é o PSD ser ele próprio a direita, o PSD não é a direita. Cabe ao PSD, que é um partido de centro, liderar uma alternativa à direita do PS”, afirmou.
Nessa direita o líder do PSD incluiu o CDS-PP, o Chega e a Iniciativa Liberal, dizendo que o futuro deste espaço político já não depende do PSD.
“Vai depender dos próprios: da capacidade no CDS de recuperar o terreno perdido e da capacidade do Chega de sustentar a subida que, aparentemente, tem vindo a ter junto dos portugueses. Isso não depende de nós, só temos que estar disponíveis para sermos uma alternativa ao PS e, não o conseguindo fazer sozinhos, sermos o elemento liderante dessa alternativa”, afirmou.
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