Turismo deverá crescer este ano ou manter-se como em 2019

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2020

Segundo o Barómetro do Turismo, "os resultados do turismo nacional em 2020 vão ser iguais ou melhores do que os de 2019", com 41% dos inquiridos a acreditar nesta perspectiva.

O turismo em Portugal deverá crescer ou manter-se, este ano, nos níveis alcançados em 2019, sendo que, nos próximos seis meses, carga fiscal, investimento privado e emprego são os indicadores que devem registar melhor desempenho.

“Os resultados do turismo nacional em 2020 vão ser iguais ou melhores do que os de 2019”, revelou o Barómetro do Turismo, que foi esta quarta-feira divulgado.

Do total de respostas obtidas, no âmbito deste estudo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT), 41% dos inquiridos esperam que o turismo nacional, este ano, tenha resultados globais “idênticos aos obtidos em 2019”.

Por sua vez, para 39%, o setor vai crescer, enquanto 20% dos inquiridos acreditam que o desempenho vai ser pior do que o registado em 2019.

Em fevereiro, o nível de confiança médio no desempenho do turismo atingiu 79,5 pontos, mais 1,6 pontos face ao último registo, datado de setembro de 2019.

Os resultados indicam ainda que, nos próximos seis meses, o número de pessoas empregadas, o investimento privado, a procura interna e a carga fiscal são os indicadores que deverão registar melhor desempenho.

Já no que se refere ao desempenho do turismo nacional em 2019, face ao investimento realizado na promoção interna, 73% dos inquiridos consideraram que “correspondeu às expectativas, tendo estas sido superadas na opinião de 11%”.

O desempenho face ao investimento em promoção externa, por seu turno, foi considerado por 76% dos inquiridos como “dentro das expectativas” e por 17% como “acima das expectativas”.

Neste barómetro foi ainda analisado o estágio de adoção de práticas de sustentabilidade por parte das empresas portuguesas do setor.

Para isso, o painel avaliou, numa escala de um a cinco, a adoção destas práticas.

Assim, verificou-se que a sustentabilidade económica está melhor cotada (3,2 pontos) do que a sustentabilidade social (2,6 pontos).

“O painel aponta a eficiência energética, a redução e reciclagem de desperdícios, a poupança de água e o consumo responsável como áreas de intervenção prioritárias”, sublinhou.

Paralelamente, foram sugeridos incentivos à implementação de “políticas de sustentabilidade e certificação ambiental, à aposta na qualidade da oferta e dos serviços prestados”, bem como à promoção dirigida a mercados envolvidos com políticas sustentáveis como “medidas concretas a adotar para consolidar Portugal como destino sustentável de sucesso”.

Para esta edição do barómetro foi definido um universo de 169 membros, tendo sido recebidas 71 respostas, entre 31 de janeiro e 12 de fevereiro.

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