Coronavírus castiga bolsas europeias. Lisboa já cai mais de 2%
Praças europeias voltam a deslizar, com os investidores preocupados com o alastrar do coronavírus. Lisboa segue a tendência negativa, recuando pela quinta sessão consecutiva.
É mais um dia de fortes quedas nos mercados acionistas. As praças europeias recuam pela quinta sessão consecutiva, com os investidores receosos quanto ao alastrar do coronavírus. Lisboa segue a tendência negativa, com a generalidade das cotadas do PSI-20 a negociarem em “terreno” negativo.
Na Europa, o Stoxx 600 cai 1,9%, sendo que os principais índices da Europa apresentam todos quedas acentuadas, com o CAC 40, em França, a ser o mais castigado ao perder 2,4%.
Estas quedas são reflexo dos receios dos investidores quanto ao impacto do vírus que já fez quase 2.800 mortos a nível mundial. Há uma fuga para ativos de refúgio, como é o ouro (que ganha 1,13% para 1.653 dólares por onça), perante a perspetiva de quebra nos resultados empresariais numa altura em que se temem os efeitos do surto na economia global.
Lisboa continua a afundar
Em Lisboa, depois de desaparecerem 3,7 mil milhões de euros em apenas duas sessões, o PSI-20 prossegue o comportamento negativo, registando uma queda de 2,2% para os 4.971 pontos. Das 18 cotadas, nenhuma escapa, com as quedas menos expressivas a serem de cerca de 1%.
Altri, Navigator e Semapa, empresas cuja quase totalidade das vendas são feitas nos mercados internacionais, registam as maiores quedas, perdendo entre 3% e quase 5%.
A pesar no PSI-20 está, contudo, o BCP, que volta a perder valor. As ações do banco liderado por Miguel Maya seguem a perder 2,71% para os 16,86 cêntimos.
Jerónimo Martins e Nos também contribuem para queda do PSI-20, com desvalorizações de 1,7% e 1,8%, respetivamente, assim como a Galp Energia que cai 1,62% num dia de queda para o petróleo. A EDP é a menos castigada, mas desliza 0,95%.
(Notícia atualizada às 9h16 com o acentuar das quedas nas bolsas europeias)
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