Covid-19: Pânico exagerado nos mercados, diz CEO da Allianz
Os mercados têm exagerado face ao risco de propagação rápida do coronavírus e o impacto na economia global será de curto prazo, afirma Oliver Bäte.
Oliver Bäte, presidente executivo (CEO) da Allianz SE, afirmou que a companhia está mais preocupada com a segurança dos seus clientes do que com qualquer impacto no negócio. Para Bäte, a situação traduz uma “gripe forte”.
“Neste momento existe muito pânico não justificado”, atalhou o responsável da maior seguradora europeia entrevistado pela Bloomberg, em Londres. Admitindo que a atividade económica até poderá contrair-se no curto prazo, Bäte considera que isso não é como “se o mundo acabasse amanhã”.
Os centros de prevenção e controlo de doenças dos EUA advertiram os cidadãos para se prepararem para um potencial surto epidémico no território, enquanto o aumento de casos fora da China amplificaram as preocupações de a situação, atualmente em nível de risco “muito alto” (segundo a OMS), evoluindo para um nível de pandemia.
O CEO do grupo germânico considerou que o maior risco potencial para a Allianz seria a ocorrência de uma sucessão de falências (de pequenas e médias empresas) devido à propagação do coronavírus na Europa, onde a companhia tem parte importante da sua carteira de seguros de crédito.
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