Covid-19: Pressão sobre seguros de saúde em Wuhan é gerível
As reclamações relativas ao coronavírus na região chinesa considerada epicentro da epidemia deverão ser cobertas pelo seguro de saúde, que corresponde a uma pequena parte do mercado de seguros.
O número de titulares de apólices de seguro saúde residentes em Wuhan, o epicentro do surto que teve origem conhecida na China, é pouco significativo pelo que “o volume de reivindicações de seguros é gerível”, considera a agência Moody’s em análise citada na imprensa.
Apenas 4% dos prémios de seguro subscritos na China cobrem a China central, onde a cidade de Wuhan está localizada, na província de Hubei. A maior parte da penetração do seguro ocorre nas cidades costeiras mais afluentes, onde o coronavírus tem tido pouco impacto.
Por isso, os analistas preveem que haja um impacto mínimo no setor de seguros de saúde na China. Além disso, o governo chinês planeia cobrir custos que excedem os valores das apólices existentes através de subsídios governamentais. Finalmente, o resseguro poderia cobrir parcialmente as perdas das seguradoras.
Ainda, prevê-se que as vendas no ramo de seguros Vida tenham um efeito negativo devido a, pelo menos, 55 milhões de pessoas colocadas em quarentena e à subsequente perda de negócios no setor do consumo. Mas, espera-se também que o impacto monetário seja apenas temporário, contando que a epidemia seja contida
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizados no passado dia 27 de fevereiro, a província de Hubei, na China, onde habitam cerca de 59,2 milhões de pessoas, era a região com o maior número de casos confirmados (65 597) e de vítimas mortais (2 641) em consequência de contágios, desde o início da epidemia.
Na região, a média diária de casos suspeitos e diagnósticos positivos ultrapassam os 400 e o número de mortes pelo Covid-19 era de 26 pessoas por dia à data da estatística publicada pela OMS.
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