Covid-19: EUA desaconselham viagens em cruzeiros
Pelo menos seis navios de cruzeiro já foram atingidos pela epidemia. Antes de viajarem, os turistas devem informar-se junto de operadores e seguradoras sobre coberturas de que beneficiam.
No contexto nacional as obrigações do setor segurador mantêm -se praticamente inalteradas, as autoridades dos EUA já emitiram uma recomendação para que os cidadãos evitem embarcar em navios de cruzeiro, em particular as pessoas que mostrem condições de saúde mais vulneráveis.
De acordo com uma nota do Departamento de Estado dos EUA, os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) apontam risco acrescido de contágio pela Covid-19 em navios de cruzeiro, recomendando por isso que os cidadãos norte-americanos evitem embarcar em navios de cruzeiro.
Desde fevereiro, o número de casos de contágio em cruzeiros, espaços de confinamento com elevado risco, tem vindo aumentar. Os mais recentes (um navio de cruzeiros no Egito, com dezenas de turistas portugueses a bordo e outro, ao largo da Califórnia, um paquete com mais de 2 000 pessoas). Estes e mais outros quatro casos noticiados ao longo de fevereiro têm obrigado à imposição de procedimentos de diagnóstico e de quarentena, com impedimento de acostagem e desembarque de milhares de passageiros em diversos portos do mundo.
Desde a emergência da epidemia, em Wuhan, na China, pelo menos seis navios foram submetidos a procedimentos de quarentena por suspeita ou confirmação de contágios a bordo: Diamond Princess; World Dream; Anthem of Seas, Westerdam, Costa Smeralda; Grand Princess (já autorizado para acostar nesta segunda-feira no porto de Oakland, na Califórnia) e o último, o caso do cruzeiro em Luxor, no Egito.
Os casos de contágio a bordo de grandes navios de cruzeiro têm obrigado operadores a cancelar viagens ou a alterar itinerários. O caso mais mediático aconteceu no itinerário entre Honk Kong e o Japão, envolvendo o Diamond Princess (operado pela Princess Cruises, subsidiária da Carnival), com cerca de 3700 pessoas de diversas nacionalidades a bordo (cerca de 1000 pertenciam à tripulação do navio).
De acordo com agências internacionais, o Diamond chegou a ter mais de 600 pessoas infetadas a bordo. Enquanto alguns doentes foram encaminhados e tratados em hospitais da região (como foi o caso de um tripulante português que testou positivo e depois de tratamento no hospital japonês já regressou a Portugal) centenas de turistas acabaram por ser evacuados por autoridades dos respetivos países de origem, como por exemplo fizeram EUA; Canadá; Austrália e mesmo Portugal, que disponibilizou uma aeronave para repatriamento de turistas europeus.
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