Covid-19: Amazon quer contratar cem mil pessoas para fazer face às encomendas

  • Lusa
  • 16 Março 2020

A retalhista online informou ainda que vai aumentar em dois dólares o pagamento à hora dos trabalhadores de armazéns, centros de entrega e distribuição.

A multinacional Amazon informou que precisa de contratar cem mil pessoas em todo o território dos Estados Unidos para enfrentar o aumento das encomendas, na sequência da propagação do novo coronavírus (Covid-19).

A retalhista online informou que vai aumentar em dois dólares o pagamento à hora dos trabalhadores de armazéns, centros de entrega e distribuição e mercearias Whole Foods (que recebem cerca de 15 dólares à hora).

Os trabalhadores nas filiais do Reino Unido e de outros países europeus vão ter um aumento semelhante, segundo a empresa, acrescentando que as vagas se destinam tanto a trabalhadores a tempo parcial como a tempo total.

“Estamos a verificar um aumento significativo da procura, o que quer dizer que as nossas necessidades laborais não têm precedentes para esta altura do ano”, reconheceu Dave Clark, responsável pela rede de armazéns e entregas da Amazon, citado pela agência americana AP.

A Amazon já avisou os clientes de que o tempo de entrega pode ser maior do que o habitual, dado que o número de encomendas está a pressionar a operação.

Tal como muitos outros locais, a Amazon também já não tem produtos de higiene e limpeza disponíveis.

Sedeada em Seattle, a Amazon é o segundo maior empregador nos Estados Unidos, apenas atrás da cadeia Walmart, com cerca de 800 mil trabalhadores em todo o mundo.

Por outro lado, e em consequência igualmente da propagação de Covid-19, a Amazon suspendeu todos os projetos que tinha em desenvolvimento, incluindo a série sobre “O senhor dos anéis”, orçada em 896 milhões de euros, noticiou a agência espanhola Efe.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 já infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com quase 60 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.

Itália, Espanha e França são os países mais afetados na Europa. Em Portugal, onde se registou hoje a primeira morte por Covid-19, há 331 pessoas infetadas, 18 das quais nos cuidados intensivos.

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