Empresas têxteis fabricam batas para o SNS
Grupo de empresas de vestuário e confeção avançou para a produção de batas para os profissionais de saúde. Esta sexta são oferecidas as primeiras 200 ao Hospital de Guimarães.
Esta é a primeira bata de um conjunto de 200 produzidas por um grupo de cinco empresas de vestuário e confeção que vão ser entregues ao Hospital de Guimarães esta sexta-feira. É a resposta da Polopique, da Calvelex, da Lameirinho, da Riopele e da Paulo de Oliveira, cinco empresas que, entre elas, detêm valências de toda a fileira, dos fios aos têxteis-lar, passando pelos tecidos e confeção de vestuário, na luta à propagação do novo coronavírus Covid-19.
Estas empresas aceitaram o desafio da ANIVEC – Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecção para que as empresas da fileira têxtil e do vestuário colocassem os seus ativos e a sua capacidade instalada à disposição do Serviço Nacional de Saúde, disse ao ECO o presidente da Calvelex (e da Anivec), César Araújo.
As cinco empresas já alocaram os seus recursos técnicos, produtivos e também financeiros para produzir equipamentos de proteção individual, que serão disponibilizados aos hospitais do Sistema Nacional de Saúde (SNS).
Além dos recursos tecnológicos e humanos, vem já a seguir uma nova produção de batas para outros hospitais públicos, nomeadamente em Lisboa.
Estas empresas estão igualmente a criar um fundo monetário para ser usado na aquisição das matérias-primas necessárias à produção destes equipamentos de proteção individual. “Estas empresas foram as primeiras a responder positivamente a este desafio mas outras estarão em condições também de o fazer. Esperamos que com o esforço de todos seja possível reduzir o impacto desta pandemia na nossa sociedade”, afirma César Araújo ao ECO.
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