Mapfre e Generali reforçam quota no pequeno comércio em Espanha
A Mapfre é a companhia líder e a única espanhola entre as cinco seguradoras com maior quota de mercado no segmento de estabelecimentos comerciais (retalho) em Espanha.
A Mapfre e a Generali são as únicas seguradoras a reforçar a respetiva participação de mercado, em março, crescendo 0,9 pontos percentuais cada uma face às posições que detinham em 2019, enquanto Axa, Allianz e Zurich recuam ligeiramente, revelam resultados de um inquérito de opinião produzido pela Simple Lógica.
O levantamento realizado entre 2 e 13 de março coloca a Mapfre em posição de liderança junto do pequeno comércio em Espanha, com 16,3% de mercado, seguindo a Axa (9,9%), Allianz (8,5%), Generali (5,4%, a subir igualmente 0,9 pontos) e a Zurich (4,3%).
Todas as restantes cederam terreno: a Axa, que vinha subindo desde 2016, perdeu 0,7 pontos no último ano. A Allianz era segunda em 2018, mas perdeu parte da sua parcela em 2019 e ja em 2020, sendo agora terceira, atrás da francesa Axa. No quarto lugar, a Generali subiu 0,9 pontos e assume 5,4% do mercado, em março, encontrando-se ainda aquém dos mais de 9% que detinha em 2016.
Igualmente, a Zurich cede quota desde 2018 e recuou 0,2 pontos face a 2019, enquanto a Segur Caixa (4,1%) recuperou 2,5 pontos e a Catalana Occidente consolidou a posição dos dois anos anteriores, mantendo 3,5% de quota. Ainda, a compor o ‘Top 10’, a Seguros Bilbao (3,1%) sobe, enquanto a Reale (2,3% de quota) recua face a 2019 e a Caser (2,2%) melhora ligeiramente a respetiva participação de mercado.
‘Top 10’: Evolução entre 2016 e 2020
Diversamente do que mostra quadro em cima, que traduz a evolução das posições entre 2016 e 2020, Generali e Mapfre foram as únicas companhias a reforçar posições entre 2019 e março de 2020. No entanto, enquanto a Mapfre é a única espanhola entre as cinco seguradoras mais pontuadas em março deste ano, a variação em pontos – detalhada no quadro do ‘Top10’ – resulta das posições entre a primeira e a última consulta, explica a Simple Lógica.
Nesta e nas três edições anteriores do estudo (2016, 2018 e 2019), a Simple Lógica consultou os retalhistas para identificar as seguradoras com que contratam ‘seguros de comércio’. De acordo com a empresa de pesquisas, estas apólices incluem coberturas de responsabilidade civil, danos materiais, roubo, transportes, interrupção de atividade, avaria de maquinaria, reparações urgentes, assistência jurídica e outros.
A classificação obtida no relatório reflete a posição de cada companhia em termos do seguro contratado para a atividade, ou o ‘seguro principal’ nos casos em que os retalhistas têm mais de uma apólice para cobrir riscos do negócio.
Perto de metade dos estabelecimentos inquiridos, ou 47,5% afirmam estar satisfeitos com o seguro de atividade contratado e 34,7% afirmam estar muito satisfeitos.
O ‘Relatório de Opinião Pública’ indica ainda que os empresários do pequeno retalho assumem satisfação média de 7,8 com o seguro contratado (escala até máximo de 10 pontos), enquanto o nível de fidelização se situa nos 7,4. Ambos os indicadores estão ao nível mais baixo dos últimos quatro anos.
Para aferir a tendência posicional das seguradoras no intervalo dos últimos quatro anos, o relatório da Simple Lógica calcula a diferença de pontos obtidos entre a primeira (2016) e a última (2020) consulta ao mercado.
Com base nessas diferenças, o estudo classifica as seguradoras em três categorias de tendência: evolução positiva; constante e negativa. Assim, as primeiras (com ganho superior a 1%) compreendem Axa (+3,4), Mapfre (+2,9), Seguros Bilbao (+2,5) e Zurich (+1,2). No segundo grupo (com variação de +/-1%): Caser (+0,6) e Segur Caixa (-0,5).
Por fim, a terceira categoria – com perdas de quota superiores a 1% – integra cinco companhias: Reale (-3,3), Catalana Occidente (-3,3), Allianz (-3,5) e Generali (-4,0).
O estudo é circunscrito ao mercado espanhol e, na edição de março, teve por base uma amostra de 598 estabelecimentos de pequeno retalho, selecionados por método aleatório (lista telefónica). Ainda, de acordo com a ficha técnica do relatório, os dados foram recolhidos nas primeiras duas semanas de março através de entrevistas telefónicas e a produção do estudo complementada por ferramentas informáticas do serviço Omnibus – Simple Lógica.
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