João Lourenço remodela Governo. Troca 17 ministros e 24 secretários de Estado
Muitos dos ministros e secretários de Estado de exonerações assumirão as mesmas funções no novo executivo, enquanto outros terão novas pastas e outros ascendem no poder governamental.
O Presidente de Angola fez divulgar a lista dos novos membros do executivo, que encolheu de 28 para 21 ministérios, destacando-se a saída de Manuel Augusto, das Relações Exteriores, substituído pelo seu secretário de Estado Tete António.
Da longa lista de exonerações divulgada pela Casa Civil de João Lourenço constam 17 ministros e 24 secretários de Estado, bem como o secretário do Presidente da República para os Assuntos Políticos, Constitucionais e Parlamentares e o diretor do Gabinete de Ação Psicológica e Informação da Casa de Segurança do Presidente da República.
Mas entre estes muitos assumirão as mesmas funções no novo executivo, enquanto outros terão novas pastas e outros ascendem no poder governamental.
É o caso de Tete António, até agora secretário de Estado das Relações Exteriores, que vai assumir a pasta deixada vaga por Manuel Augusto.
Já Adjany Costa, a jovem bióloga que venceu um prémio das Nações Unidas para os ambientalistas que mais se distinguiram no ano passado, será de facto uma cara nova no executivo, assumindo um superministério que junta Cultura, Turismo e Ambiente.
De fora, ficam as anteriores ministras Maria da Piedade Jesus, Maria Ângela Bragança e Paula Coelho.
Manuel Gomes da Conceição Homem estreia-se no novo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, até agora dividido entre as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, tutelado por José Carvalho da Rocha, e Comunicação Social, liderado por Nuno Caldas Albino.
Este, por seu turno, será o novo secretário de Estado da Comunicação Social, deixando de fora Celso Malavoleneke.
De saída está também Salviano de Jesus Sequeira, que sai da Defesa Nacional, enquanto João Ernesto dos Santos até agora ministro dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria assume o novo departamento da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria.
Frederico Cardoso deixa o cargo de ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, sendo substituído pelo até agora responsável pelo ministério da Administração do Território, Adão Francisco Almeida. No seu lugar ficará Marcy Cláudio Lopes, ex-secretário do Presidente da República para os Assuntos Políticos, Constitucionais e Parlamentares.
António Francisco de Assis, que tinha a tutela da Agricultura e Florestas será o novo ministro da Agricultura e Pescas, até agora autonomizadas em dois ministérios, ficando fora do executivo a ministra das Pescas e Mar, Maria Antonieta Batista.
Também Bernarda Silva, até agora ministra da Indústria deixa o Governo, sendo este setor absorvido pelo novo Ministério da Indústria e Comércio onde se mantém o já titular do Comércio, Vítor Fernandes.
Mantêm-se nas mesmas funções, Diamantino Pedro Azevedo, ministro dos Recursos Minerais e Petróleo, que junta o Gás ao seu departamento, bem como Manuel Tavares de Almeida, ministro da Construção e Obras Públicas, agora responsável pelas Obras Públicas e Ordenamento do Território, anteriormente assumido por Ana Paula Carvalho.
O número de secretários de Estado é reduzido no novo figurino governamental de 24 para 18, sendo alguns dos novos secretários de Estado anteriores ministros como Nuno Caldas Albino (Comunicação Social), Paula Coelho (Ambiente), Maria da Piedade Jesus (Cultura) e Ana Paula Carvalho (Ordenamento do Território e Habitação), enquanto outros 11 mantêm funções.
Inalterados e fora desta recomposição orgânica ficam os ministérios da Ação Social, Família e Promoção da Mulher, Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Economia e Planeamento, Energia e Água, Justiça e Direitos Humanos, Juventude e Desportos, da Saúde, das Finanças, da Educação, Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, e Interior e Transportes.
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