Acionistas privados da TAP tentam empréstimo de banco chinês
O Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) é um dos bancos estrangeiros aos quais os privados da TAP vão recorrer para se financiar, mas querem uma garantia de Estado. Governo tem outra opção.
O Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) poderá ser um dos bancos internacionais aos quais a TAP vai recorrer para se financiar em até 375 milhões de euros, consequência da crise provocada pelo coronavírus, avança o Jornal Económico (acesso pago). Esta operação é a operação que os acionistas privados defendem, por oposição ao aumento de capital, mas como o ECO já avançou, o Governo inclina-se para uma operação diferente: Uma emissão obrigacionista da TAP a ser tomada pelo Estado e que pode ser convertida em ações.
“O empréstimo entre 350 milhões e 375 milhões de euros vai ser negociado com dois ou três bancos estrangeiros”, escreve o jornal. Ainda esta quinta-feira, o chairman da TAP, Miguel Frasquilho, disse no Parlamento que o Governo já recebeu o pedido da transportadora aérea nacional para que o Estado dê uma garantia a um empréstimo. E um dos bancos aos quais a gestão executiva da TAP vai recorrer é mesmo o gigante ICBC, apontado como “a melhor solução do ponto de vista das Finanças Públicas” face ao empréstimo obrigacionista convertível em ações.
A Atlantic Gateway — dominada por David Neeleman e Humberto Pedrosa — considera que um empréstimo obrigacionista “não é tão favorável”, escreve o jornal, devido ao acréscimo de responsabilidades financeiras para o Estado. E defendem um modelo de empréstimo bancário garantido pelo Estado.
A TAP precisa de 350 milhões a 400 milhões de euros nas próximas semanas, para assegurar “a caixa” depois do mês de junho.
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