Trambolhão do petróleo arrasta energéticas. Wall Street cai mais de 1%
Índices bolsistas norte-americanos recuam entre 1% e 2%, condicionados pelo deslize das energéticas, num dia em que as cotações do "ouro negro" tombam 40%. Crude norte-americano está nos 11 dólares.
Após dois dias a recuperar, Wall Street volta a mergulhar no vermelho. Os principais índices bolsistas dos EUA estão sob pressão, condicionados pelo trambolhão de 40% do petróleo que arrasta os títulos do setor da energia.
O S&P 500 desvaloriza 1,01%, para os 2.845,62 pontos, enquanto o Dow Jones e o Nasdaq recuam 2% e 1,2%, respetivamente, para os 24.095,10 8.553,38 pontos.
O rumo dos índices bolsistas dos EUA ocorre após dois dias de recuperação marcada pela expectativa criada em relação ao regresso à atividade económica, com planos anunciados nesse sentido pelo próprio presidente Donald Trump.
Hoje a queda a pique dos preços do petróleo acaba por arrastar os títulos do setor energético e condicionar o desempenho de Wall Street.
O preço do barril de crude cai em Nova Iorque 39,68%, para os 11,02 dólares, atingindo no nível mais baixo em mais de duas décadas, devido à pandemia de Covid-19 e à consequente quebra da procura. Apesar de não estar a cair de forma tão expressão, também o preço do barril de Brent do mar do Norte, de referência na Europa, recua 6,7% para 26,20 dólares.
Face a essa derrocada de preços, a Exxon Mobil desliza 4,44% enquanto a Chevron perde 4,6%, sentido que é acompanhado por outras empresas ligadas ao setor da exploração de petróleo.
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